Canôr Simões Coelho (terno escuro e óculos) com Procópio da seleção mineira/1963 |
José Vanilson Julião
Não resta dúvida: Neivaldo Pinto de
Carvalho – nascido no distrito de Venda Nova e pertencente ao território da
capital mineira – chamou a atenção do treinador Gentil Cardoso no amistoso
Botafogo 6 x 1 Asas (sexta-feira, 18/12/1953).
Na primeira semana de janeiro de 1954
começam a pipocar notas na imprensa, principalmente no " Jornal
dos Sports", que acompanha passo a passo a negociação, apresentação, exame
médico, treinamentos e a burocracia do registro.
Também é notório os entendimentos entre dois declarados
botafoguenses, o jornalista Canôr Simões Coelho (Conselheiro Lafaite/MG, 1900 –
Rio de Janeiro, 1998) e o patrono do Asas, o coronel-aviador e engenheiro Dirceu de
Paiva Guimarães.
Simões Coelho (na rara foto comemora e levanta a taça do Campeonato Brasileiro de Seleções) é nome de
rua em Miguel Pereira, no Rio de Janeiro, e em Juiz de Fora, e Paiva Guimarães é nome de
logradouro no bairro Aeronautas, em Lagoa Santa.
Para quem era o “eterno”
reserva de Garrincha acaba alvo de pelo menos cinco reportagens, uma delas com foto
de capa (ao lado de Amarildo) da extinta “Revista do Esporte”.
Entretanto como
centroavante ou ponta-esquerda, posições opcionais dos treinadores subsequentes, termina sendo homem dos “sete instrumentos” do ataque.
No “Glorioso” estreia em
Botafogo 3 x 2 Atlético/MG (19/3/1954) e entra em campo pela última vez também
contra o “Galo” (4/7/1962) e anotando o último gol.
Contabiliza 250 jogos (mais dez de torneio início) e 43 gols (mais dois em torneio início).
Pela Portuguesa de Desportos, entre 1962/65, são 21gols em 128 participações.
Ainda passa pelo
Bragantino (1966/67), de Bragança Paulista, e Olaria (1965 e 1968).
FONTES/IMAGEM
Almanaque da Lusa
Revista do Esporte
Blog do Roberto Porto
Futebol 80
Datafogo
Pedro Varanda
Terceiro Tempo
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