O "gigante" Miguel no arco do clube da faixa diagonal dois anos depois de vencer o "super-super"
José Vanilson
Julião
Dias antes Osair
Vasconcelos – com quem troquei informações sobre o personagem durante um bom
tempo – havia me avisado da possibilidade do encontro.
Quatro datas antes
acerta os ponteiros do relógio e do local: a cafeteria no bairro de Capim
Macio, na Zona Leste, uma das quatro áreas administrativas da capital potiguar.
Minha cunhada e
meu irmão organizam o transporte da grande aventura. Pois ele teria que adaptar
o horário na “Tribuna do Norte” para deixar a redação por um momento no final
da tarde da sexta-feira (26) e me levar para a reunião.
Decido não levar instrumentos
(confiando no taco da memória e experiência jornalística). Minha “pauteira”
momentânea insiste. Me entrega um lápis novinho em folha. Ocasião em que também
procuro buscar uma das agendas não usadas e guardadas.
Escolho um bloco
de anotações “veterano” um pouco maior que a palma da mão. Crente que havia
espaço suficientes de folhas não escritas. Ledo engano. Quando abri e
movimentei as páginas com as pontas dos dedos estava um emaranhado de riscos e
letras difusas.
Não perco a
esportiva. Disse ao mano Valdir – antes de retornar ao jornal – que anotasse
nos buracos em branco disponíveis com os nomes dos convidados. E fui em frente
com a memória afiada para registrar detalhes e perguntas, que somente agora
vejo, na sequência das reportagens, que está dando tudo certo.
As situações
“fotografadas” pelo globo ocular e as “gravadas” pelo sistema auditivo acabam
não falhando. Digo mais. Não teria saído melhor com a escrita dos dados e pormenores
ambientais. Perdi a oportunidade de publicar fotografias exclusivas.
Mas em compensação foi a partir delas que colho a informações inéditas correlatas com o personagem e fico sabendo de importante figura coadjuvante: o antigo goleiro campeão municipal pelo Baraúnas de Mossoró (Diniz Matias de Araújo).
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