domingo, 24 de março de 2024

Simplória e improvisada hemeroteca e biblioteca esportiva (II)


José Vanilson Julião

A coleção improvisada tem um relaxamento nos anos 80. Por motivos diversos.

Mas recomeça, aos poucos, a ser incrementada nas décadas de 90, 2000 e anos seguintes.

Com substancial aporte nestes últimos quatro anos. Inclusive com a colaboração de amigos jornalistas.

O recomeço nos anos 90 se dá com o lançamento do primeiro livro do colunista da “Tribuna do Norte”, Rubens Manoel Lemos Filho.

Adquirido na famosa cigarreira e revistaria do Bezerrinha, na Avenida Rio Branco (Cidade Alta), aquele que considero a obra prima do citado jornalista.

A biografia do meia-atacante abecedista com passagens pelo Nacional de Montevidéu (Uruguai) e Vasco da Gama, “Danilo Menezes, O Último Maestro”.

Depois ganho presente de um amigo de boêmia, natural de Nova Cruz, funcionário público estadual, parente distante da professora Noilde Ramalho, a eterna diretora da Escola Doméstica.


Trata-se daquele que considero o ‘primeiro testamento” do futebol potiguar: “Os Esportes em Natal”, do falecido jornalista José Procópio Filgueira Neto.

Posteriormente adquiro nas bancas os primeiros almanaques com fichas técnicas (súmulas) e pequenas biografias dos jogadores. Do Corinthians e Flamengo.

Ainda neste rol o “Almanaque do São Paulo”, presenteado pelo amigo, o repórter fotográfico paraibano de Campina Grande, Graciano Luz.

Um dos aportes mais importantes, já na década de 2000, também buscado em Bezerrinha, foi o livro do jornalista esportivo Everaldo Lopes Cardoso.

Considero “Da Bola de Pito ao Apito Final”, praticamente semelhante ao livro de Procópio Neto, só que com mais detalhes, o “segundo testamento” do futebol norte-rio-grandense.

Os livros dos falecidos “professores” Everaldo e Procópio são bíblias são o norte da bússola para consultas dos pesquisadores esportivos.

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