José Vanilson Julião
A coleção improvisada tem um relaxamento nos anos 80. Por motivos diversos.
Mas recomeça, aos
poucos, a ser incrementada nas décadas de 90, 2000 e anos seguintes.
Com substancial aporte
nestes últimos quatro anos. Inclusive com a colaboração de amigos jornalistas.
O recomeço nos anos 90 se
dá com o lançamento do primeiro livro do colunista da “Tribuna do Norte”,
Rubens Manoel Lemos Filho.
Adquirido na famosa
cigarreira e revistaria do Bezerrinha, na Avenida Rio Branco (Cidade Alta),
aquele que considero a obra prima do citado jornalista.
A biografia do meia-atacante
abecedista com passagens pelo Nacional de Montevidéu (Uruguai) e Vasco da Gama,
“Danilo Menezes, O Último Maestro”.
Depois ganho presente de
um amigo de boêmia, natural de Nova Cruz, funcionário público estadual, parente
distante da professora Noilde Ramalho, a eterna diretora da Escola Doméstica.
Trata-se daquele que considero o ‘primeiro testamento” do futebol potiguar: “Os Esportes em Natal”, do falecido jornalista José Procópio Filgueira Neto.
Posteriormente adquiro
nas bancas os primeiros almanaques com fichas técnicas (súmulas) e pequenas
biografias dos jogadores. Do Corinthians e Flamengo.
Ainda neste rol o “Almanaque
do São Paulo”, presenteado pelo amigo, o repórter fotográfico paraibano de
Campina Grande, Graciano Luz.
Um dos aportes mais
importantes, já na década de 2000, também buscado em Bezerrinha, foi o livro do
jornalista esportivo Everaldo Lopes Cardoso.
Considero “Da Bola de
Pito ao Apito Final”, praticamente semelhante ao livro de Procópio Neto, só que
com mais detalhes, o “segundo testamento” do futebol norte-rio-grandense.
Os livros dos falecidos “professores”
Everaldo e Procópio são bíblias são o norte da bússola para consultas dos pesquisadores esportivos.
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