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sexta-feira, 8 de março de 2024

Colunista relega Ferroviário de Natal das "Figurinhas" (III)

L. M. Alves (em perfil)

José Vanilson Julião

O Brasil ganha da Colômbia na estreia das eliminatórias (quarta-feira, 6/8). No “El Campin”. Bogotá. Tostão (38 e 44), que acaba artilheiro (10). No grupo Venezuela e Paraguai (ida e volta).

Dez dias depois o “Diário de Natal” (sábado 16) veicula três pequenos anúncios nas páginas dois, três e quatro – “Vem ai Operação Futebol Weston – Jandaia” – para criar expectativa.

Na segunda-feira o diretor da empresa, José Dilson Carrilho, agradece ao diretor Associado, o amazonense Luís Maria Alves, a campanha em favor do consumo de manufaturados locais.

Um mês e cinco dias depois o “DN” (quinta-feira, 11/9) traz o anuncio da promoção “Operação Futebol” com o fim de alavancar as vendas dos produtos de massas alimentícia potiguar.

A atração para os itens da fábrica eram as figurinhas encontradas nas embalagens. Virou febre consumir biscoitos “Maria”, “Maisena”, “Bichinhos”, “Sortidos”, “Cream-Cracker” e “Petit-Beurre”.

E o famoso macarrão “Jandaia” (espaguete e talharim), “Fidelino” e o novíssimo macarrão Weston (“qualidade a toda prova”) recentemente lançado.

A premiação para quem completasse um “onze”: uma bola de futebol; dois times: entrada para os jogos no “Juvenal Lamartine”;

Três elencos: um liquidificador ou um rádio portátil; uma bicicleta ou fogão a gás para quatro; e o prêmio mais valorizado para cinco equipes: uma bolsa escolar.

Tudo supervisionado pelo empresário Dilson Carrilho, que foi diretor americano (69) e esmeraldino (71).

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