Marco Antônio Antunes, o recém chegado |
JOSE VANILSON JULIÃO
Quando comecei o estágio
de repórter na editoria de polícia do diário matutino "Tribuna do
Norte", na primeira semana de agosto de 1982, não me impressionaram as
escadarias e becos estreitos do térreo aos andares superiores, até chegar a
fervilhante e barulhenta redação.
O estágio surgiu pela
necessidade da editoria recompor o quadro de repórteres nas visitas diárias as
delegacias, pois o polêmico pernambucano e radialista Ubiratan Camilo de Souza,
setorista e do quadro do programa “Patrulha da Cidade” (Rádio Cabugi), se
encontrava em tratamento médico.
O certo é que a “vaga” saiu
da “TN” aos ouvidos do professor universitário Edilson Braga, botafoguense de
quatro costados, e ele anunciou na sala de aula, quando meu irmão escutou e me
avisou.
Edilson Braga, deu a dica |
Conhecia o labirinto desde 1977, quando subi ao andar de cima para falar com o narrador gaúcho Marco Antônio Antunes, recém chegado, sobre o suposto anúncio de vaga de estagiário para plantão esportivo.
O que ficou gravado na recordação foram os primeiros contatos com os parceiros da página
específica da cobertura do setor de segurança pública. Com a acolhida me
pareceu que a turma se conhecia.
Logo procurei me
enturmar, prestando atenção nas dicas, do editor Natanael Virginio, e do
repórter fotográfico Anderson Lino. Deste me impressionou o fino e aparado bigodinho
de cantor de tango ou ator americano.
Esse contato com
a imprensa escrita – depois de estagiar em dois períodos (1977 e 1978) no
plantão esportivo da Rádio Nordeste – também me deixou na lembrança a primeira visão
com um decano do jornalismo potiguar.
O chefe do setor de
pesquisa e do arquivo fotográfico da "Tribuna do Norte", José
Mussolini Fernandes. Baixinho, com o cigarro
pendurado no bico, entrando na redação para perguntar as novidades.
FONTES
A Ordem
Diário de Natal
Tribuna do Norte
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