domingo, 24 de março de 2024

O "Mister Magoo" da "Tribuna do Norte" (I)

Marco Antônio Antunes, o recém chegado

JOSE VANILSON JULIÃO

Quando comecei o estágio de repórter na editoria de polícia do diário matutino "Tribuna do Norte", na primeira semana de agosto de 1982, não me impressionaram as escadarias e becos estreitos do térreo aos andares superiores, até chegar a fervilhante e barulhenta redação.

O estágio surgiu pela necessidade da editoria recompor o quadro de repórteres nas visitas diárias as delegacias, pois o polêmico pernambucano e radialista Ubiratan Camilo de Souza, setorista e do quadro do programa “Patrulha da Cidade” (Rádio Cabugi), se encontrava em tratamento médico.

O certo é que a “vaga” saiu da “TN” aos ouvidos do professor universitário Edilson Braga, botafoguense de quatro costados, e ele anunciou na sala de aula, quando meu irmão escutou e me avisou.

Edilson Braga, deu a dica

Conhecia o labirinto desde 1977, quando subi ao andar de cima para falar com o narrador gaúcho Marco Antônio Antunes, recém chegado, sobre o suposto anúncio de vaga de estagiário para plantão esportivo.

O que ficou gravado na recordação foram os primeiros contatos com os parceiros da página específica da cobertura do setor de segurança pública. Com a acolhida me pareceu que a turma se conhecia.

Logo procurei me enturmar, prestando atenção nas dicas, do editor Natanael Virginio, e do repórter fotográfico Anderson Lino. Deste me impressionou o fino e aparado bigodinho de cantor de tango ou ator americano.

Esse contato com a imprensa escrita – depois de estagiar em dois períodos (1977 e 1978) no plantão esportivo da Rádio Nordeste – também me deixou na lembrança a primeira visão com um decano do jornalismo potiguar.

O chefe do setor de pesquisa e do arquivo fotográfico da "Tribuna do Norte", José Mussolini Fernandes. Baixinho, com o cigarro pendurado no bico, entrando na redação para perguntar as novidades.

 

FONTES

A Ordem

Diário de Natal

Tribuna do Norte

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