JOSÉ VANILSON JULIÃO
Professor e bacharel em Direito João Lyra |
O “Jornal dos Sports” (sábado, 4/8/1945) foi quem primeiro noticiou e deu o mote para o título da série.
Usado na
reportagem original sobre as providências do Conselho Regional de Desportos. A
diferença “sutil” é o termo “cracks” (vindo do inglês).
Na manchete de
cima da página três. Seguido do subtítulo “O C. N. D. Toma a iniciativa”. Com complemento:
- Recomendações
aos clubes que mantém profissionais – Outras resoluções do órgão federal dos
esportes.
Coube ao
presidente do CND, João de Lyra Tavares Filho (João Pessoa, 24/4/1906 – Rio de
Janeiro, 30/11/1988), o pontapé de partida para a justificativa oficial.
“Considerando a
conveniência de ser iniciada a campanha afim de possibilitar maior seriedade na
indicação dos apelidos com que são ordinariamente identificados os atletas, de
modo que a solução possa infundir nota que não se preste a comentários
grosseiros...”
Em setembro (domingo,
22) o diário carioca especializado em esportes volta ao assunto com o cronista
Leonan Pena. Com o artigo da página 11 concluída na sete: “A PROPOSITO DE NOMES
E ALCUNHAS”. Com o apelo de abertura:
- Provera Deus
que as entidades mentoras do football (assim mesmo) carioca e até o Conselho
Nacional de Desportos emprestassem a todos os assuntos que lhe são atribuídos a
importância e o interesse agora votado à discutível questão de abolição dos
apelidos dados aos atletas patrícios.
Do total de 15 o
segundo parágrafo: - Quem considerar o caso com a devida serenidade chegará à
conclusão, que levada á sério tal providência, necessária seria, também, uma
revisão dos nomes próprios e sobrenomes dos jogadores e mesmo dos orientadores
do nosso football...
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