"A campanha contra os apelidos dos craques" (XIII)

No alviverde do treinador Oswaldo Brandão o zagueiro "Turcão" (terceiro em pé)

Palmeiras (1947): Oberdan; Caieira, Turcão, Zezé Procópio, Túlio, Waldemar Fiúme, Lula, Arturzinho, Oswaldinho, Lima e Canhotinho

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Uma "funcional" do dono do "Mundo"

A sequência de reportagens do semanário “Mundo Esportivo” (sexta-feira, 2/5/1947) começa com a lista de jogadores atualmente totalmente esquecidos.

– Iniciamos, hoje, uma série em que daremos ao conhecimento de nossos leitores, as particularidades sobre os apelidos dos craques que militam no futebol bandeirante...

Quando são citados o ponta-esquerda palmeirense “Lula”, obviamente Luís Pereira (a coincidência com o zagueiro dos anos 70).

E Antônio Francisco, o “Nininho”, da Portuguesa de Desportos. Também o “Canhotinho”, o Milton Medeiros, cujo apelido lhe foi dado pelo treinador do juvenil alviverde.

Segue “Bibe”, ou seja, Olímpio Gabriel (daí a corruptela), nascido em 7 de setembro de 1925, promissor meia-esquerda do alvinegro Ipiranga.

Para cada um deles, uns mais, outros menos, a explicação da origem da alcunha. Mas na próxima reportagem o rebuliço tem que ser resolvido mesmo.

“Lima do Ipiranga é Moreira!”, diz o título, seguido do complemento “Um trio ofensivo que brilharia – Até onde chega a confusão de um apelido – Muita gente ainda ignora”.

Um deles é no batismo Osvaldo Luís Moreira, recebe o “Lima” do nome como discípulo do treinador Mario Lima, e não ser confundido com outros dois, inclusive um tal de “Liminha”.

Na terceira aparece o palmeirense “Turcão” (Alberto Chuairi), filho de pai sírio, mãe espanhola.

Ficamos por aqui. Caso contrário ia faltar “papel” para a enorme lista. Coisa que o semanário do locutor Geraldo Bretas tinha de sobra...

 

FONTES/IMAGENS

Mundo Esportivo

Sociedade Esportiva Palmeiras

Verdazzo

Terceiro Tempo