quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Agência esportiva entra no assunto jocoso dos apelidos

O laretal paulista "Vuca" (primeiro em pé) esteve no ABC em quatro temporadas

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Francisco das Chagas Marinho

A
página dois do “Diário de Natal” (segunda-feira, 7/11/1977) é totalmente tomada pelo noticiário da agência “Sport Press”. A principal reportagem de quase meia página:

“Nomes estranhos, aves, insetos, bebidas e comidas, todos sabem jogar futebol – De Pilinguiça a Mancha Negra, é a Copa do Brasil dos Apelidos”.

Apenas uma imagem com legenda: “Vuca, o lateral de um estranho time.” É a retomada do tema após uma segunda pausa, agora de três anos, um a mais do que a anterior.

Em negrito a abertura formando um 11 completo de um time: - Sorriso, Dão, Biro-Biro, Zé Preta, Vuca, Neinha, Matinha, Pilinguiça, Cabecinha, Patrulheiro e Mancha Negra.

Até as alcunhas dos treinadores entra na dança. A reportagem pergunta quem seria o técnico. “Barbatana”, do Atlético Mineiro, ou “Capão”, do Grêmio Maringá.

A partir de levantamento em todos os clubes que participam da competição no segundo semestre, garante a agência, são relacionados os apelidos em situações distintas.

Cada uma delas é distribuída na reportagem seguidas dos personagens de cognomes raros e curiosos:

“Apelidos curiosos”, “Líquidos e comestíveis”, “Aves, animais, peixes e insetos”, “Objetos diversos”, “Países, cidades, bairros e origens”, “Nomes históricos” e “Nomes de artistas”, “Nomes de mulheres”.

No final “um time”, com técnico chamado Marinho Rodrigues (América carioca, pai do zagueiro flamenguista Fred e adotivo do ponta-esquerda Paulo César Lima, o "Caju").

Formado, inclusive, com o lateral-esquerdo potiguar Francisco das Chagas Marinho (Fluminense)... (mais detalhes na próxima reportagem)

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