O laretal paulista "Vuca" (primeiro em pé) esteve no ABC em quatro temporadas
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Francisco das Chagas Marinho
A página dois do “Diário de Natal” (segunda-feira, 7/11/1977) é
totalmente tomada pelo noticiário da agência “Sport Press”. A principal
reportagem de quase meia página:
“Nomes estranhos, aves, insetos, bebidas e comidas, todos
sabem jogar futebol – De Pilinguiça a Mancha Negra, é a Copa do Brasil dos
Apelidos”.
Apenas uma imagem com legenda: “Vuca, o lateral de um
estranho time.” É a retomada do tema após uma segunda pausa, agora de três anos,
um a mais do que a anterior.
Em negrito a abertura formando um 11 completo de um time:
- Sorriso, Dão, Biro-Biro, Zé Preta, Vuca, Neinha, Matinha, Pilinguiça,
Cabecinha, Patrulheiro e Mancha Negra.
Até as alcunhas dos treinadores entra na dança. A
reportagem pergunta quem seria o técnico. “Barbatana”, do Atlético Mineiro, ou
“Capão”, do Grêmio Maringá.
A partir de levantamento em todos os clubes que participam
da competição no segundo semestre, garante a agência, são relacionados os
apelidos em situações distintas.
Cada uma delas é distribuída na reportagem seguidas dos
personagens de cognomes raros e curiosos:
“Apelidos curiosos”, “Líquidos e comestíveis”, “Aves,
animais, peixes e insetos”, “Objetos diversos”, “Países, cidades, bairros e
origens”, “Nomes históricos” e “Nomes de artistas”, “Nomes de mulheres”.
No final “um time”, com técnico chamado Marinho Rodrigues (América carioca, pai do zagueiro flamenguista Fred e adotivo do ponta-esquerda Paulo César Lima, o "Caju").
Formado, inclusive, com o lateral-esquerdo potiguar Francisco das Chagas Marinho (Fluminense)...
(mais detalhes na próxima reportagem)
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