Paysandu Sport Clube de Belém do Pará (1964): técnico Caim, Mangaba, Jorge Baleia, Casemiro, Paulo, Zé Ferreira, Oliveira, Quarenta, Laércio, Ferreira, Purifica e Ércio |
José Vanilson Julião
O jornalista esportivo José Araújo começa
em “O Imparcial” (1941) e dois anos depois aparece na reportagem esportiva de “O
Jornal”, o impresso líder dos “Diários Associados”.
Nos próximos cinco anos é sempre o enviado especial para
as coberturas do selecionado brasileiros nos países vizinhos.
Um dos primeiros registros da coluna “Ronda Diária” é de janeiro
de 1949. Distribuída pela Meridional, agência do Grupo de mídia do
jornalista Assis Chateaubriand.
A única menção sobre ele encontrada na rede é do
jornalista Luís Amaral, que começou na área esportiva ao ser indicado ao José
Araújo pelo filho do dono, Fred Chateuabriand.
A coluna é reproduzida pelo “Diário de Natal”. E quase
sempre José Araújo salpica uma três ou quatro linhas sobre o tema.
Assim, sendo, nos anos 50, o Brasil todo ficava sabendo
dos apelidos de todo o país, em cadeia nacional.
Numa das colunas distribuídas para o condomínio, repercute
em nota as alcunhas de “Quarenta” (pai do atacante “Quarentinha”) e de “Pau
Preto”, ambos do Paysandu, de “Sessenta”, do Clube do Remo.
Não faltam os cearenses “Pacatuba” (paraense que jogou no
América/RN e ABC) “Pelado”, “Sapenha”, “Vareta”, do Fortaleza, Ceará, Calouros
do Ar, e o famoso “Canhoteiro” do Ferroviário, ponta-esquerda driblador, depois
contratado pelo São Paulo.
Depois os mineiros: “Bandeira”, “Parafuso”, “Madeira”,
“Borracha”, “Chumbinho”, “Fradeco” e “Foguete”. Todos do alvirrubro Villa Nova, de Nova
Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Faziam parte: “O Jornal”, “Jornal do Commércio”, “Diário
da Noite” – trio carioca – “Diário de São Paulo”, “O Estado de Minas”, “Diário
de Notícias” (Porto Alegre), “Correio Brasiliense” (Distrito Federal), “Diário
de Pernambuco”, “A Província do Pará (Belém), “O Imparcial” e “O Pacotilha”, (São
Luís), “Correio do Ceará” (Fortaleza), “Diário da Borborema” (Campina Grande) e
“O Norte” (João Pessoa) e “O Rio Branco” (Acre).
Na década de 60, o auge da expansão, o grupo chegou a
controlar 34 jornais, 36 emissoras de rádio e 18 de televisão, uma agência de
notícias, uma revista semanal (“O Cruzeiro”), uma revista mensal (“A
Cigarra”), revistas infantis e uma editora.
FONTES/IMAGEM
Diário de Natal
O Imparcial/PA
O Imparcial/RJ
O Jornal
Anotando Futebol
Meios no Brasil
Só Notícias
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