Estádio da cidade natal (Paramirim/BA) tem como patrono o artilheiro "Tanajura"
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
Primeiro escudo do clube profissional
Após
elucidar que o atacante baiano do Jequié na boa campanha de estreia no Estadual
(1970) da cidade homônima, João Alberto Tanajura (1947 – 2017) – patrono do estádio
“Roseirão” na cidade natal (Paramirim/BA) – não usava apelido e sim o sobrenome
e detectar também com ineditismo ascendência da família – o caso sobre alcunhas
dos jogadores tem uma pausa e ressurge quatro anos depois.
Eis
que aparece novamente na página esportiva do jornal Associado na capital
potiguar. Quando o “Diário de Natal” desanca, categoricamente, um discutido e
polêmico comentário do colunista carioca José Inácio Werneck (atualmente
radicado nos Estados Unidos da América), no “Jornal do Brasil” (assunto da
próxima reportagem).
Mas antes é de bom alvitre revelar o panorama do crescimento do futebol local no cenário estadual para encerrar com “Tanajura”. Entre 1966/69 a atração era o clássico do Municipal, Flamengo x Estudante, com o rubro-negro chegando a bicampeão.
No último ano da década o selecionado da cidade vence o
Torneio Intermunicipal Amador contra Cachoeira. No primeiro jogo da decisão fora
de casa empate sem abertura de contagem e na terceira partida da final 3 x 2 no
Estádio da Graça (Salvador).
Com a campanha a cidade é convidada para participar do
campeonato baiano. É fundado a Associação Desportiva Jequié (21/11/1969). Como
façanha Jequié 2 x 1 Bahia no antigo Estádio Prefeito Waldomiro Borges. Em 1972 Tanajura foi vendido ao Tricolor
da capital, se machucou e depois encerrou a carreira na AABB de Salvador.
“O Jequié ganhou do Botafogo (5 a 0), Leônico (2
a 1), Monte Líbano (4 a 2), Ideal (3 a 1), Bahia (2 a 1), Feira de Santana (3 a
Do caderno do atleta Dilermando
0) Redenção (2 a 0). Como é possível um time formado há apenas seis meses, com
jogadores amadores e inexperientes, ganhar tanto assim? A explicação pode estar
na raça e na juventude do seu time.” Foi o que escreveu o correspondente Carlos
Libório para a revista PLACAR.
Nosso herói depois de três anos de espera na fila do
transplante de fígado, com três meses de internação em Fortaleza, sendo operado
no Hospital São Carlos (6/6/2017), com órgão transplantado de um jovem de 19
anos.
Tanajura do Flamengo amador local
FONTES/IMAGENS
A Tarde
Placar
Anotando Futebol
Blog do Cantor Charles Meira
Blog do Waldemir Vidal
Federação Nacional de Estatísticas de Futebol
Focado em Você
História do Futebol
Jequié Repórter
Itiruçu Notícias
Robério Neves/Facebook
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