quarta-feira, 25 de setembro de 2024

"Tanajura" é nome oficial do estádio municipal "Roseiral"

Estádio da cidade natal (Paramirim/BA) tem como patrono o artilheiro "Tanajura"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Primeiro escudo do clube profissional

Após elucidar que o atacante baiano do Jequié na boa campanha de estreia no Estadual (1970) da cidade homônima, João Alberto Tanajura (1947 – 2017) – patrono do estádio “Roseirão” na cidade natal (Paramirim/BA) – não usava apelido e sim o sobrenome e detectar também com ineditismo ascendência da família – o caso sobre alcunhas dos jogadores tem uma pausa e ressurge quatro anos depois.

Eis que aparece novamente na página esportiva do jornal Associado na capital potiguar. Quando o “Diário de Natal” desanca, categoricamente, um discutido e polêmico comentário do colunista carioca José Inácio Werneck (atualmente radicado nos Estados Unidos da América), no “Jornal do Brasil” (assunto da próxima reportagem).


Mas antes é de bom alvitre revelar o panorama do crescimento do futebol local no cenário estadual para encerrar com “Tanajura”. Entre 1966/69 a atração era o clássico do Municipal, Flamengo x Estudante, com o rubro-negro chegando a bicampeão.

No último ano da década o selecionado da cidade vence o Torneio Intermunicipal Amador contra Cachoeira. No primeiro jogo da decisão fora de casa empate sem abertura de contagem e na terceira partida da final 3 x 2 no Estádio da Graça (Salvador).

Com a campanha a cidade é convidada para participar do campeonato baiano. É fundado a Associação Desportiva Jequié (21/11/1969). Como façanha Jequié 2 x 1 Bahia no antigo Estádio Prefeito Waldomiro Borges. Em 1972 Tanajura foi vendido ao Tricolor da capital, se machucou e depois encerrou a carreira na AABB de Salvador.

“O Jequié ganhou do Botafogo (5 a 0), Leônico (2 a 1), Monte Líbano (4 a 2), Ideal (3 a 1), Bahia (2 a 1), Feira de Santana (3 a

Do caderno do atleta Dilermando

0) Redenção (2 a 0). Como é possível um time formado há apenas seis meses, com jogadores amadores e inexperientes, ganhar tanto assim? A explicação pode estar na raça e na juventude do seu time.” Foi o que escreveu o correspondente Carlos Libório para a revista PLACAR.

Nosso herói depois de três anos de espera na fila do transplante de fígado, com três meses de internação em Fortaleza, sendo operado no Hospital São Carlos (6/6/2017), com órgão transplantado de um jovem de 19 anos.


Tanajura do Flamengo amador local

FONTES/IMAGENS

A Tarde

Placar

Anotando Futebol

Blog do Cantor Charles Meira

Blog do Waldemir Vidal

Federação Nacional de Estatísticas de Futebol

Focado em Você

História do Futebol

Jequié Repórter

Itiruçu Notícias

Robério Neves/Facebook

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