Polêmica da quantidade de jogador estrangeiro é antiga (VII)

João de Lyra Tavares Filho (a esquerda): presidente do Conselho Nacional de Desportos

LIMITE DE UM CRAQUE POR CLUBE COM TOLERÂNCIA DE MAIS DOIS COM CONTRATOS EM VIGOR

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Jornalista e colunista Armando Nogueira

A novelinha tem o fim com uma resolução do Conselho Nacional de Desportos em julho/agosto de 1945.

Repercutida pelo diário vespertino católico “A Ordem” (quarta-feira, 8/8) com reprodução do noticiário do jornal diário carioca “Correio da Manhã” (7/8).

O presidente do CND, o paraibano com raiz potiguar, João de Lyra Tavares Filho (João Pessoa, 1906 – Rio de Janeiro, 1988), determina a contratação de um estrangeiro por clube.

Com a ressalva de poder colocar em campo até três, desde que os craques do exterior tenham contrato em vigor.

Entretanto, sete anos depois a polêmica ainda rendia comentários em artigos ruidosos e saudosistas.

Como o do jornalista e radialista esportivo sergipano radicado no Rio de Janeiro, Isaac Zunkerman. Até o “Diário de Natal” (quinta-feira, 13/3/1952) reproduz comentário dele.

Compositor/Letrista e narrador Ari Barroso

O jornalista e colunista esportiva Armando Nogueira (Xapuri, 1927 – Rio de Janeiro, 2010), narra o hilário e folclórico episódio ocorrido entre Ari Barroso e Isaac Zunkerman.

A mesma situação que li pela primeira vez, por outra fonte, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, assim Nogueira relata na coluna ‘Na Grande Área” (fevereiro de 2002):

- Ari Barroso para o repórter de pista: “Alô?”;

Isaac para o narrador: “Quem fala? Com quem falar?”;

Barroso: “Desculpe, é engano!” E assim a transmissão esportiva quase acaba...

FONTES/IMAGENS

A Ordem

Diário da Noite

Diário de Natal

Correio da Manhã

Gazeta de Sergipe

Memória Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão

Museu da Pelada