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SEDE: Do quarteirão (Campos Sales, Maxaranguape e Rodrigues) com piscinas e quadra de tênis somente restam o prédio principal |
Como
foram a solenidade e as homenagens no cinquentenário de fundação do alvirrubro
potiguar
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América (1918): Abel Viana, João Ricardo de Morais, Aguinaldo de Almeida Tinoco, Oscar Siqueira, Francisco de Paula Pereira Melo (“Canela de Ferro”), Galo, Chico, Petró, Lauro de Andrade Lustosa, Vital Barroca, Arari de Brito e Silva, Alberto Nesi, Mário Canuto, Juca e Américo/Acervo: “A República”/”Diário de Natal” |
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
Talvez o repórter Mário Dourado tenha carregado nas tintas e
exagerado o número de homenageados (exatamente 159) na chamada do
cerimonial na solenidade do cinquentenário americano, o radialista Fonseca
Júnior, da Rádio Poti, a emissora Associada da capital potiguar.
Mas o certo mesmo é que aparecem os nomes dos ex-presidentes do
alvirrubro, inclusive os falecidos até o final da segunda semana de julho de
1965, além de nominar os antigos e pioneiros jogadores amadores do clube,
conforme a reportagem do extinto jornal “Diário de Natal” (terça-feira,
10/8/1965).
O encontro é aberto pelo presidente Humberto Pignataro. Em
seguida o ex-presidente e orador oficial, Humberto Nesi, conta a história
americana e relembra o primeiro título conquistado (1919). Depois o Fonseca
Júnior faz a chamada dos 15 fundadores (a lista aumenta com ao menos três
fontes diversas, escritas e orais, ao longo do tempo).
Primeiro Getúlio Soares (residente no Rio de Janeiro e com
endereço ignorado), os irmãos Oscar (desembargador) e Carlos Homem de Siqueira,,
Lauro de Andrade Lustosa, Clóvis Fernandes Barros (fiscal do consumo no Recife.
Impossibilitado de comparecer passa telegrama pela “Western” com agradecimento)
e José Lopes Teixeira (funcionário da firma Warton Pedrosa).
Além dos falecidos , Vital Barroca. Napoleão Soares Ferreira,
Manoel Coelho Filho, Edgard Brito, Antônio Trigueiro, Aguinaldo Fernandes (o da
morte pela “bolada”), Augusto Servita, Mário Monteiro, José Fernandes de
Oliveira, José dos Reis Lisboa e Elissóssio Guimarães. Dos fundadores, a
maioria atletas, apenas quatro era vivos na época.
Em seguida receberam medalhas todos os ex-presidentes, inclusive
João Rodrigues de Oliveira, um dos construtores da chamada “sede velha”, que
deu lugar a “Babilônia” da Rua Rodrigues Alves, no Tirol. Depois os membros do
Conselho Deliberativo. Até o “torcedor número um” Gennes Melo de Andrade, o
“Geninho” (em memória). E Carlos Augusto Medeiros (motivação não devidamente
identificada).
JOGADORES
O melhor ficou quase para o final. A vez dos atletas amadores
pioneiros (a maioria até os anos 30/50): João Acioly (Cabo João), Teixeirinha,
Pinheirinho, Rossini Azevedo, Paulo Teixeira, João Barbosa, Artemio, José
Canuto, Natanael Paulino de Souza, Vicente Gama, João Maria Furtado, Aguinaldo
Tinoco, Milton Sobral Correia, Silvino Lamartine de Faria, Reinaldo Praça.
Olavo de Freitas, Abílio Medeiros (negrito nosso), Francisco Melo
(“Canela de Ferro”), Leônidas Bonifácio e Waldemar Junqueira. Mais Garibaldi
Mendes de Oliveira, o “Lú”, e José Luiz Galvão, o “Lelé”, treinadores das bases
e ex-jogadores de segundo quadros ou aspirantes.
AS MENINAS
Foram homenageadas, ou lembradas, a viúva de Arari de Brito e
Silva – fundador, diretor, jogador e treinador – Elizabeth de Moura Brito
(residente no Rio de Janeiro), Maria da Conceição Bezerra, então diretora do
departamento feminino), Cecília de Oliveira (também no Rio) e a miss Maria de
Lourdes Pacheco.