Torcida abecedista é reincidente em atirar rojão no gramado do ‘Frasqueirão’
José Vanilson Julião
Jornalista
A
notícia é antiga. Data de 1 de outubro de 2008. Mas pode ser equiparada a
atualidade. No site da “Gazeta Esportiva” o título da reportagem: ‘Torcida do
ABC pára treino com rojão e pede saída de Warley’. Em seguida o subtítulo: - Se
o ABC não ganhar, o pau vai rolar...
E
No primeiro texto principal: “Sem vencer há duas partidas e a três pontos da zona
de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, o ABC causou irritação em
sua torcida, que causou estragos no Centro de Treinamento Alberi Ferreira
Matos.
Integrantes de uma
torcida organizada invadiram o treinamento, protestaram contra os jogadores e
interromperam o treino com rojões atirados no campo. Os manifestos só foram
interrompidos com a chegada de duas viaturas, que trouxeram policiais militares para evitar confrontos com
os jogadores e novas bombas no campo.”
O caso atual foi
repercutido pelo site do canal de televisão fechada “Esporte Interativo” neste
sábado, assim como no “Bahia Notícias”, “Diário do Grande ABC” (São Paulo) e
numa “Revista Digital de Notícias”.
Com a situação o time
potiguar pode perder mandos de campo.
O árbitro Roger Goulart relatou a confusão no
Estádio Maria Lamas Farache (Ponta Negra). Detalha que aos 17
minutos um isqueiro foi jogado. Aos 26 o rojão, ao lado do próprio goleiro
alvinegro, Saulo. A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva,
efetivamente, denunciará o caso a partir desta segunda-feira.
O clube abecedista
pode ser inclusivo no artigo 213 do Código de Justiça Desportiva e caso as
atitudes sejam consideradas de elevada gravidade ou entenda que as ações da
torcida causaram prejuízo ao andamento da partida, o ‘Elefante’ pode ser punido
com a perda de um a dez mandos de campo, além de multa, que varia de R$ 100 a
100 mil.
Este redator constata
que a torcida americana tem alguma razão quando reclama que casos semelhantes,
quando acontece em jogo do América, a imprensa local faz o maior estardalhaço.
Inclusive os
principais blogueiros do diário matutino “Tribuna do Norte” não escreveram uma
linha sequer sobre o fato.
Somente o jornalista
Edmo Sinedino, do site no “Nominuto”, dos que vi, fala, laconicamente, a cerca
do caso.
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