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sábado, 29 de março de 2025

A sina do momento final favorece o América/RN

A tradição iniciada pelos atacantes "Bagadão" e Alemão" prosseguiu com o zagueiro Alisson e continua com o centroavante Hebert

América (1967): Lolô, Biu, Dedé, Berilo, Arandir, Zé Rodrigues, Bagadão, Assis Dantas, Evaldo Pancinha, Véscio e Valdir

A festa dos campeões no vestiário abecedista

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Desde que retornou do licenciamento de seis anos (1960/66) o América de Natal tem sido bafejado pelo oportunismo e eficiência nos minutos finais nas decisões do campeonato estadual. Curiosamente sempre em anos ímpares.

Quatro casos são emblemáticos em três estádios diferentes: o acanhado "Juvenal Lamartine" comparece com os dois primeiros, em seguida a "Arena das Dunas" (oficialmente "Francisco das Chagas Marinho") com um e, agora, o "Maria Lamas Farache".

Foi assim em 1967. O alvirrubro ganha o turno. O Riachuelo o segundo. Na melhor de três partidas: América 2 x 0 (quarta-feira, 20/12), 2 x 2 (domingo 24) e 1 x 1 (quarta-feira 27). o clube naval vencia e aos 83 minutos "Bagadão" empata.

Em 1969 história quase idêntica se repete. Finais para depois do Torneio Norte/Nordeste. 0 x 3 ABC (domingo, 9/11), O x 0 (domingo 16) e 1 x 0 (Alemão 44/2). Resultado que força a quarta partida: 2 x 0 (Alemão 43 e Bagadão 89).

50 anos depois mais um caso emblemático. Gol do zagueiro Alisson, de cabeça, há um minuto do fim. Na Arena das Dunas. No jogo da volta: 2 x 1 (24/4/2019). A ida no “Frasqueirão”: casa do alvinegro.

Agora os estádios são invertidos. Neste sábado o atacante Hebert é mais um para entrar nesta história. No minuto exato: 90 e dez segundos! Também com o "cocuruto" e de raspão, a exemplo do Alisson. Em escanteio.

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