Mais uma história paralela envolvendo personagem ligado de alguma forma ao tema central: após uma temporada como bandeirinha na arbitragem o secretário do Sport Club Internacional, Moacir Dias de Melo, desaparece do noticiário e cenário esportivo
JOSÉ VANILSON JULIÃO
João Cadmo Cavalcanti, Claudemiro Carteado da
Silva, Alcídes Otacílio, Gevanir de Freitas, Gentil Gaudencio de Lima, Walter
Pedrosa, Ivan Cavalcanti da Silva, Geraldo Florêncio da Silva, Lázaro César
Cabral de Vasconcelos, Dinarte Bezerra, Mário Fernandes R. de Melo e Moacir
Dias de Melo.
Esta talvez seja a primeira turma de
candidatos ao quadro oficial de árbitros da Federação Norte-rio-grandense de
Futebol que participa de um curso de arbitragem promovido pela FNF durante a
gestão do presidente Humberto Nesi.
Pelo menos duas semanas antes da nomeação
pelo ato número 25 (30 de março) já vinham atuando. A disponibilização dos
nomes no documento oficial do expediente da Federação, publicado no “Diário de
Natal” (1/4), não estava em ordem alfabética.
O assunto arbitragem merece até um artigo a
parte, com curiosidades sobre os “homens de preto”, mas no primeiro momento
pode-se dizer que a lista acima indica que a Federação passa a contar com
árbitros mais especializados.
Até a década anterior era comum a escalação
de “curiosos” (alguns militares) ou de quem esteve dentro de campo, casos do
potiguar João Acioli da Silva (“Cabo João”) e o pernambucano Hermes Marques de
Amorim, antigo atleta amador do Torre do Recife.
Da relação acima a maioria ficou bastante
conhecida no cenário esportivo dos anos 50 começo de 60. Outros nem tanto.
Moacir Dias de Melo, por exemplo, aparece como auxiliar de arbitragem em jogos
de campeonato estadual, mas não como árbitro central.
Mário é encontrado como apitador principal em
partidas dos campeonatos de aspirantes ou na categoria juvenil. Fica em
atividade até fevereiro de 1954 e desaparece do mapa futebolístico da capital
do Rio Grande do Norte.
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