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sábado, 22 de março de 2025

Quem foi o real campeão interiorano em 1966? (XXII)

O depois árbitro Hermes Marques Amorim (atacante do ABC nos anos 30/40) está no meio deste “onze” do Torre do Recife vice-campeão pernambucano (1927): Valença, Hermínio, Juquinha, Faustino, Hermes, Pedro, Osvaldo, Piaba, Perícles, Chiquito e Hermógenes/Imagem: Vozes da Zona Norte

Mais uma história paralela envolvendo personagem ligado de alguma forma ao tema central: após uma temporada como bandeirinha na arbitragem o secretário do Sport Club Internacional, Moacir Dias de Melo, desaparece do noticiário e cenário esportivo

JOSÉ VANILSON JULIÃO

João Cadmo Cavalcanti, Claudemiro Carteado da Silva, Alcídes Otacílio, Gevanir de Freitas, Gentil Gaudencio de Lima, Walter Pedrosa, Ivan Cavalcanti da Silva, Geraldo Florêncio da Silva, Lázaro César Cabral de Vasconcelos, Dinarte Bezerra, Mário Fernandes R. de Melo e Moacir Dias de Melo.

Esta talvez seja a primeira turma de candidatos ao quadro oficial de árbitros da Federação Norte-rio-grandense de Futebol que participa de um curso de arbitragem promovido pela FNF durante a gestão do presidente Humberto Nesi.

Pelo menos duas semanas antes da nomeação pelo ato número 25 (30 de março) já vinham atuando. A disponibilização dos nomes no documento oficial do expediente da Federação, publicado no “Diário de Natal” (1/4), não estava em ordem alfabética.

O assunto arbitragem merece até um artigo a parte, com curiosidades sobre os “homens de preto”, mas no primeiro momento pode-se dizer que a lista acima indica que a Federação passa a contar com árbitros mais especializados.

Até a década anterior era comum a escalação de “curiosos” (alguns militares) ou de quem esteve dentro de campo, casos do potiguar João Acioli da Silva (“Cabo João”) e o pernambucano Hermes Marques de Amorim, antigo atleta amador do Torre do Recife.

Da relação acima a maioria ficou bastante conhecida no cenário esportivo dos anos 50 começo de 60. Outros nem tanto. Moacir Dias de Melo, por exemplo, aparece como auxiliar de arbitragem em jogos de campeonato estadual, mas não como árbitro central.

Mário é encontrado como apitador principal em partidas dos campeonatos de aspirantes ou na categoria juvenil. Fica em atividade até fevereiro de 1954 e desaparece do mapa futebolístico da capital do Rio Grande do Norte.

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