O secretário do Sport Club Internacional, Moacir Dias de Melo, três anos depois passa a ser mais um árbitro de futebol nomeado pelo presidente da Federação, Humberto Nesi
JOSÉ VANILSON JULIÃO
As primeiras informações básicas imagéticas
das fotografias dos times e os dados colhidos dos antigos jornais e na
imprensa contemporânea resultaram na composição das fichas dos jogadores de
maior sucesso proporcional no futebol potiguar e irmãos Maurício e Mauro.
No decorrer também foram acrescentadas
informações do mais novo e o menos famoso dos irmãos, o Mário, apelidado de
“Solinha”, alcunha cuja origem ainda é um mistério. Com a mais recente
localização do quarto irmão no cenário do futebol dos anos 50, o secretário do
Sport Club Internacional, Moacir Dias de Melo, o cerco fica quase concluído.
Já era sabido pelo repórter que Maurício e
Mauro nasceram no Recife, capital pernambucana, e que o Mário era genuinamente
norte-rio-grandense, mas permanecia uma incógnita detalhes precisos do núcleo
familiar, que nunca fora a maior preocupação do pesquisador, até aparecer a
novidade de Moacir como um dos fundadores do mencionado clube amador.
Por isso não tinha como menosprezar um
levantamento para se obter mais dados sobre este importante personagem alçado
do limbo das páginas esportivas para fazer parte dos bastidores
esquecidos do esporte natalense. E ele surge pela primeira vez na imprensa em
nota de aniversário (15/5/1949) com a menção dos genitores, Manoel Dias de Melo
e Dezuith Fernandes de Melo.
Depois de aparecer no noticiário de “A Ordem”
e “Diário de Natal” como integrante do recém fundado Internacional (1/1/1950) e
eleição da diretoria Moacir Dias de Melo é um dos 11 novos árbitros admitidos e
nomeados no Ato 12 (25/3/1953) em expediente da Federação Norte-rio-grandense
de Futebol, assinado pelo presidente Humberto Nesi (“Diário de Natal”, 1 de
abril).
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