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"Beco da Lama", no centro da Cidade, é um alegoria de lascar o cano... |
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O beco dos anos 70 uma imagem rara de "Chico Canhão" divulgada por J. G. D. Emerenciano |
Nomes dos pais dos conhecidos jogadores Dias de Melo aparecem na imprensa natalense
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Dos irmãos mais velhos – Moacir, Maurício e Mauro – nada se sabe
sobre o que andaram fazendo após a saída do mundo do futebol, do mais novo,
Mauro “Solinha”, ainda se tem um indício que vivia normalmente por esta cidade
dos Reis Magos.
O mais importante e único é encontrado: o de que estava
adaptado a vida normal e ao cotidiano vem de um trabalho acadêmico de pós
graduação universitária de Bárbara Brena Rocha dos Santos.
Ele é citado, somente pelo apelido, que continua uma incógnita a
origem, no capítulo três (página 168), por um dos frequentadores do “Beco da
Lama”, no bairro da Cidade Alta (Centro), entrevistado para o trabalho da
estudante universitária (fontes)
“...sempre passava ali e tinha um
cara tocando violão, tinha um poeta recitando, aí tinha, como é nome daquele
cabra da caixa de fósforo? Mário Solinha... Esse senhor me chamava muita
atenção. Sentava e ficava com a caixa de fósforo tocando um samba...”
Mas se precisava de algo mais para saber-se a
origem desta família de personagens envolvidos com o futebol, três deles
nascidos na capital pernambucana, e apenas um, o Mário, norte-rio-grandense da
capital.
Não se acha a chegada da turma, mas uma
publicação no diário vespertino católico “A Ordem” (25/3/1944) chancela a
estadia permanente da família no tempo e no espaço natalense.
O pai do quarteto, Manoel Dias de Melo,
aparece como terceiro gerente da Cooperativa Escolar Augusto Severo, com
diretoria eleita em 22 de março.
E na seção “Noticiário Natalense” como
tesoureiro de uma Sociedade Musical Santa Cecília (10/5/1951). Numa eleição da
sede da Associação dos Escoteiros do Alecrim.
Além disso pelas colunas “Crônica Social” se verifica a existência de mais quatro irmãos, duas meninas e dois meninos,
nenhum, aparentemente, ligados ao esporte.
São filhos do
senhor Manoel e dona Dezuith Fernandes de Melo: Miraci, Marlene (1958),
Marinaldo e Manoel Dias de Melo Filho (este aparece em expediente do Ministério
da Aeronáutica em 1952).
Sendo que Moacir ainda é alvo de nota de
aniversário do jornalista Aderbal de França, o “Danilo” (sábado, 14/5/1960).
O curioso é que também posteriormente um
Manoel Dias de Melo Filho aparece como vendedor de drogas e medicamentos (1961),
como representante de uma firma de João Pessoa, capital paraibana.
Um Manoel Dias de Melo como jornalista pernambucano
e diretor da revista “BRASIL ILUSTRADO”, conforme noticiário do então vespertino
“O Poti” (sábado, 14/7/1958)
FONTES
A Ordem
Diário de Natal
O Poti
Tribuna do Norte
Santos, Bárbara Brena Rocha dos – “A PÉ – Uma narrativa sobre a experiência do pedestre no
centro histórico de Natal” (UFRN – 2015)
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