O atacante
brasileiro e naturalizado italiano Éder Citadin Martins, 29, nascido no município
catarinense de Lauro Muller, faz história com a seleção italiana de futebol, ao marcar o segundo gol da vitória, aos 43 do segundo tempo, no
segundo jogo da fase de grupos, contra a Suécia, nesta quinta (16)..
O jogador, de 1,78
metros, estreou pela Azzurra em 28 de março do ano passado, contra a Bulgária, em partida válida
pelas eliminatórias, marcando um dos gols do empate em 2 – 2.
Atualmente joga pela Internazionale
de Milão. Primeiro foi contratado por empréstimo pelo desconhecido Frosinone para disputar a Série B (segunda divisão), e
2008, após o Empoli contratá-lo ao Criciúma.
Em 20 de agosto de 2010 acertou
com o Brescia por empréstimo. Anotou apenas seis gols em 35 jogos e, no dia 13 de julho de
2011, foi vendido para o Cesena.
Outros “italianos”
O avançado Amauri jogou
apenas um ano no futebol brasileiro antes de se transferir para o Napoli (2000).
Chamado para a Seleção Brasileira (2009) conseguiu a dupla nacionalidade um ano
depois. Após a Copa da África foi convocado pela primeira vez para a seleção
italiana. Também atuou pelo Parma.
O volante Thiago Motta, natural de S. Bernardo do Campo/SP, começou
na nase do Juventus, do bairro da Mooca, capital paulista. Já na infância
adquiriu cidadania italiana por sua ascendência e não naturalização.
Jogou no Brasil até 1999,
quando se transferiu ao time B do Barcelona, e chegou a jogar pela Seleção
Brasileira Sub-23. Em 2010 recebeu a autorização da Fifa para defender a Itália
e desde 2011 tem sido convocado. Tem passagem pelo Paris Saint-Germain.
Pioneiros
O primeiro brasileiro a atuar
no ‘país da bota’ foi Anfilogino Guarisi, o Filó,
zagueiro transferido do Corinthians Paulista para o futebol peninsular em 1931,
via Lazio de Roma, a capital, sendo campeão na Copa do Mundo de 1934, na
Europa. O atacante mineiro Nininho atuou pela Azzurra na Eliminatórias para o Mundial
de 34.
O ex-jogador de maior sucesso e
fama a atuar pelo selecionado italiano foi o paulista José João Altafini, o Mazzola. Jogou pelo
Palmeiras e, em 1958, durante o campeonato mundial da Suécia, aos 20 anos, foi
contratado pelo Milan.
Ficou no futebol italiano por
18 anos, passando ainda por Napoli e Juventus de Turim. Ao encerrar a carreira
passou a comentarista na Rádio e Televisão Italiana (RAI).
O apelido no Brasil surgiu em homenagem
ao jogador Mazzola, do Torino, morto em acidente aéreo com a delegação na década
de 40. E pai do outro Mazzola, vice na Copa do México (70).
Outro a vestir a camisola azul foi
o paulista de Jaú e ex-santista Ângelo Benedicto Sormani, em 1962, a exemplo de Altafini. O carioca e ex-botafoguense
Dino da Costa fez sucesso nos anos 50/60.
*Depois de outro intervalo alheio a vontade
do responsável pelo blog, bem menos longo que o anterior, recomeço os
comentários sobre assuntos variados. Agradeço aos quase dez mil internautas.
Ainda em recuperação gradual de acidente doméstico, procuro, agora, manter uma
série de textos.
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