A paralisação, greve ou locaute dos caminhoneiros – seja lá
o que for – chamou a atenção nacional e ofuscou, até mesmo, a pré-candidatura
do presidiário Lula.
Entretanto o que aguçou a minha curiosidade de jornalista,
no final da noite da segunda-feira (28) foi a noticia que já corria três dias
antes.
Trata-se do anúncio, pelo presidente colombiano, do ingresso
de seu país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
E ao mesmo tempo na Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), sendo, agora, um dos três membros
latino-americanos, ao lado do Chile e México.
Com isso me parece que o Brasil continua perdendo espaço na
política externa e no comércio internacional.
A notícia passada oficialmente pelo mandatário Juan Manoel
Santos não foi recebida de bom grado pelo reeleito presidente venezuelano
Nicolas Maduro Moros.
Porém o ditador bolivariano reclama sem poder alegar que foi
pego de surpresa, pois o pedido do ingresso da nação vizinha vinha sendo
analisado desde 2013.
Portanto no mesmo ano da morte do mentor da republiqueta ‘neo-socialista’,
Hugo Rafael Chávez Fria, acontecida em março.
Diante disso fui olhar o mapa da America do Sul e a Colômbia
tem todo o direito de participar da aliança política e militar originada em abril
de 49 (quatro anos após o fim da II Guerra).
Pelo menos do ponto geográfico. O litoral colombiano fica de
frente para o Mar das Antilhas ou Caraíbas (Oceano Atlântico Norte), bem acima
da Linha do Equador. E abaixo do Trópico de Câncer, a linha imaginária que
delimita o acordo.
Assim como a Venezuela. O detalhe é que acima da linha
equatorial, quase de frente para o mar antilhano, fica o estado brasileiro do
Amapá (Região Norte).
O curioso é que entre os 29 membros atuais estão ex-países
comunistas, como a Albânia, ou nações surgidas independentes com a dissolução
de estados totalitários que eram satélites da antiga União Soviética, o carro
chefe do extinto Pacto de Varsóvia (55), o contraponto.
Entre os países membros existem várias situações. A Colômbia
passa a ser um parceiro global com a assinatura oficial do acordo em Bruxelas,
capital belga, sede da OTAN.
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