Luizinho titular do "Galo da Borborema" um ano antes de chegar ao Alecrim
Jobedis Magno de Brito Neves (terça-feira – 3/1/2012)
Museu Virtual do Esporte de Campina Grande
QUEM ERA O CRAQUE
Manoel Luís Melo (Luisinho Bola Cheia) nasceu no bairro
de São José, e aos 12 anos já chamava a atenção de todos.
Nas peladas era o primeiro a ser escolhido e aos 15
anos jogava entre adultos do time “Cacareco”.
A carreira do jovem jogador foi despertando a atenção
e foi chamado para a base do Treze, e se juntando a outros garotos do bairro.
Na época existia a forte equipe do Campinense Clube, o
“Raposinha”, e o “Trezinho”. O velho “Gorila”, como era chamado, deu muitas
alegrias aos torcedores da cidade.
Foram muitos os pedidos para que o jovem jogador se
transferisse para outros times. Mas, todos, em vão.
Foi para o Trezinho, que estava formando uma nova
equipe para representar a cidade em competições regionais.
Nascia um grande time formado por uma seleção de bons jogadores
comandados por Uray (antigo zagueiro da equipe principal do Galo da Borborema).
E depois por outros treinadores. Foi aí que Luisinho e
os demais craques da época se juntaram numa mesma equipe.
O sucesso foi inevitável. Uma grande massa de
torcedores foi conquistada e os jogadores idolatrados por todos.
Depois Luizinho rodou em 16 times profissionais
nordestinos. Sendo campeão do Norte/Nordeste (1972) pelo Sampaio Correa.
Até se aposentar não abandonou os estudos. Se formou
em Educação Física. E ainda teve tempo de jogar pelo Everton e ser bicampeão
suburbano em competição com 60 times!
É autor de oito livros: “Futebol: arte de um nômade”
(1982), “A difícil arte de comandar” (1984), “Aprenda a jogar futebol”
(parceria com Nilton Santos), “Futebol com Humor”, “Futebol para todos”, “Vocabulário
Popular e Humor no futebol”, “Futebol também se aprende na escola”, “Abecedário
do Futebol” e “A importância das escolinhas no futebol na formação do jovem
atleta”.
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