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terça-feira, 12 de julho de 2016

Minha homenagem ao eclético repórter Justino Neto

Há seis anos que não me encontrava com o radialista e jornalista jucurutuense Justino Neto, a quem conheci a partir de agosto de 1982, na redação do diário matutino Tribuna do Norte.

“Justa” começou na cobertura esportiva em 74 ou 75, como plantão esportivo na Rádio Nordeste, na equipe terceirizada do famoso locutor Audi Frazão Doudment (pai de Jorge e Audi Filho, narradores), vindo da Difusora de Mossoró, depois de passagem pela emissora católica dos pernambucanos, a Olinda.

Foi da Nordeste que Justino saiu para a Cabugi, atual Globo AM, ainda como plantonista. Competente e com furos de reportagem, passou a repórter e narrador. Cobriu, praticamente, até os anos 90, todos os clubes, grande, médio ou pequeno.

Em um momento da carreira reportou a notícias do Alecrim, com as exclusivas de final de expediente na Federação de Futebol. A agenda de telefone dele era sempre repleta e atual, com os números dos profissionais, jogadores, treinadores, dirigentes, etc.

Ele chamava atenção, também, pelo porte atlético e físico, de jogador que não seguiu carreira. Antes de ser repórter, foi bancário.

Antes de 2010, quando me encontrava no semanário Jornal de Natal, recebi convite dele para ir a’O Mossoroense, mas declinei da oportunidade para permanecer com a mamãe.

Dele conto a passagem de um final de tarde de sábado. Saída da Peixada Potengi. Da Tavares de Lira. Bairro da Ribeira. Eu no banco traseiro. Ele no banco de passageiro, ao lado do massagista Furão, do ABC.

Passei a adorar os dois. Havia feito um buraco no banco do Fusca bege, novinho, com farol “Fafá de Belém”. Com cigarro. Nada disseram. Mesmo avisados de um provável incêndio. Continuamos a tomar cerveja.

Justino, ultimamente, se dedicava ao blog ESPORTE NA REDE.


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