Há
seis anos que não me encontrava com o radialista e jornalista jucurutuense
Justino Neto, a quem conheci a partir de agosto de 1982, na redação do diário
matutino Tribuna do Norte.
“Justa”
começou na cobertura esportiva em 74 ou 75, como plantão esportivo na Rádio
Nordeste, na equipe terceirizada do famoso locutor Audi Frazão Doudment
(pai de Jorge e Audi Filho, narradores), vindo da Difusora de Mossoró, depois
de passagem pela emissora católica dos pernambucanos, a Olinda.
Foi
da Nordeste que Justino saiu para a Cabugi, atual Globo AM, ainda
como plantonista. Competente e com furos de reportagem, passou a repórter e
narrador. Cobriu, praticamente, até os anos 90, todos os clubes, grande, médio
ou pequeno.
Em
um momento da carreira reportou a notícias do Alecrim, com as exclusivas
de final de expediente na Federação de Futebol. A agenda de telefone dele era
sempre repleta e atual, com os números dos profissionais, jogadores,
treinadores, dirigentes, etc.
Ele
chamava atenção, também, pelo porte atlético e físico, de jogador que não
seguiu carreira. Antes de ser repórter, foi bancário.
Antes
de 2010, quando me encontrava no semanário Jornal de Natal, recebi convite
dele para ir a’O Mossoroense, mas declinei da oportunidade para permanecer
com a mamãe.
Dele
conto a passagem de um final de tarde de sábado. Saída da Peixada Potengi. Da
Tavares de Lira. Bairro da Ribeira. Eu no banco traseiro. Ele no banco de
passageiro, ao lado do massagista Furão, do ABC.
Passei
a adorar os dois. Havia feito um buraco no banco do Fusca bege, novinho, com
farol “Fafá de Belém”. Com cigarro. Nada disseram. Mesmo avisados de um
provável incêndio. Continuamos a tomar cerveja.
Justino,
ultimamente, se dedicava ao blog ESPORTE NA REDE.
Otimo depoimento!
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