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| Panoramas da antiga estação do século XIX e do moderno prédio inaugurado como terminal ferroviário da Central em 1949 (CBTU) |
Na edição vespertina da quarta-feira (14 de abril de 1948) o diário católico A Ordem abre concessão para o costumeiro chavão da imprensa sobre as notícias do setor: - NA POLÍCIA E NAS RUAS – “CHARIVARI” NA MOVELARIA DO CANUTO
“Ontem, pela manhã, verificou-se na Movelaria do
Canuto, situada à Praça Augusto Severo, na Ribeira, uma série de rixas que
culminaram um complicado caso policial.
Pelas10 horas palestravam na Movelaria acima citada,
junto ao prédio da Central, o proprietário daquela casa de móveis, senhor
Miguel Canuto de Souza, já de avançada idade, o carroceiro Francisco Quirino, e
outras pessoas, quando, de súbito, o carroceiro Francisco Quirino travou
discussão com um seu velho inimigo, que era o senhor Raimundo Maranhão.
E da discussão entraram em luta, tendo o senhor Raimundo
Maranhão, detonando um tiro de revólver, que não atingiu o desafeto.
O senhor Miguel Canuto, notando a gravidade dos fatos,
tentou tomar a arma do agressor, e um filho deste, Jack Maranhão, armado de
soqueira, investiu contra o velho Miguel Canuto, aplicando-lhe uma forte
bofetada a altura da fronte.
Com a chegada da Polícia serenaram-se os ânimos. E os
forgicadores (sic) da briga foram presos, constatando-se a falta do senhor
Raimundo Maranhão.”

Boa noite, muito boa sua publicação. Sou da família canuto, bisneta de Mario (filho de Miguel), foi bom saber um pouco mais da história que eu nem fazia ideia. Caso tenha mais informações por favor entre em contato comigo.
ResponderExcluirGrato pelo comentário. Estamos providenciando mais detalhes sobre importantes personagens da história do América.
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