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Reprodução da imagem do semanário "O Poti" é auto explicativa para os reforços que saíram do América para outros clubes: Atlético, Santa Cruz/RN e Globo, o alvirrubro novato que ocupa o espaço cedido |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
A tabela da competição oficial em homenagem a “novacap”
(“Torneio Brasília”) é divulgada anteriormente pela imprensa (sábado – 9/4/1960)
com nove datas para jogos isolados envolvendo os cinco filiados da Federação (O América licenciado e o Globo em fase de regularização profissional).
Como dito a partida inaugural
(ABC x Atlético) é adiada pela ameaça de chuva dominical (17) e o segundo jogo
sequencial é mantido (quinta-feira 21): Alecrim x Santa Cruz. O Clube Atlético Potiguar 1 x 5 Riachuelo em seguida (domingo 24).
Resta ao rubro-negro os compromissos contra
o Alecrim, Santa Cruz Esporte Clube (o tricolor ainda com o nome da fundação em
1934 e sem o “Cultura” de quatro anos depois) e ABC, o favorito para
levantar o Troféu “JK”.
O trio anunciado: Jader Correia da Costa (central),
e os bandeirinhas Luiz Meireles da Silva e José Amândio Falcão (o árbitro pivô da
polêmica da decisão do “super campeonato” – triangular final – em fevereiro),
para conduzir a estreia do CAP.
Está de retorno ao Atlético/RN o jovem goleiro
Severino Alves, o “Biro”, que apareceu para valer em cinco partidas oficiais pelo
América na temporada anterior. O time do dirigente e cronista João Cláudio de
Vasconcelos Machado ainda conta com reforços.
O antigo goleiro e agora dirigente atleticano
Brigído Ferreira Pinto – futuro vereador eleito em dois mandatos nos anos 70 no
município de Maxaranguape (litoral norte) certamente não gostou da fraca renda
de pouco mais de oito mil cruzeiros.
Mas a grande novidade da agremiação fundada como o
tricolor Centro Esportivo Natalense (4/7/1918), e fundador da antiga Liga em
seguida, são os reforços dos ex-atletas americanos Oziel Lago de Souza
(meia-atacante), Chicó (avançado) e PV (ponta-esquerda).
O comandante do trio de arbitragem é
substituído pelo antigo zagueiro gaúcho Natal Jesus, com passagens pelo
Internacional (Porto Alegre), Flamengo (Rio de Janeiro), América (Recife) e futebol cearense, de onde veio, após pendurar a chuteira, como treinador
para o América em meados dos anos 50.
Enquanto o soprador de apito é considerado fraco
(deixa de marcar impedimento em um gol e assinala uma penalidade máxima
inexistente), o arqueiro “Biro” é substituído pelo “Bodinho” no decorrer da
bola rolando no tradicional estadinho “JL” (Tirol).
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