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domingo, 17 de maio de 2015

Jornalismo: da antiga Roma ao computador. E a importancia da precisão na coleta dos dados

José Vanilson Julião
Jornalista

Dizia o jornalista João Saldanha, gaúcho de Alegrete, radicado no Rio de Janeiro desde os anos 30, que escrever um comentário de mais de 30 linhas é embromação.
Eu costumo dizer, a um ou dois ouvintes cativos, que, se não tiver dados concretos, o repórter não passa do primeiro parágrafo de cinco a sete linhas.
Nos bancos universitários fica-se sabendo que são necessários os preenchimentos de cinco ou seis perguntas fundamentais, desde o Império Romano: - O que aconteceu? Com quem? Quando? Onde? Como? Porque aconteceu?
Ainda na universidade, pelo menos na UFRN, existia uma disciplina denominada ‘jornalismo comparado’.
Com o advento da rede mundial de computadores e a velocidade dos acontecimentos e posterior divulgação quase que simultânea ou automática dos fatos e transmissão das informações se faz necessário uma melhor apuração dos dados.
Neste contexto, atualmente, o profissional deve se voltar, cada vez mais, ao ‘jornalismo de precisão’, termo criado pelo norte-americano Philip Meyer. Neste tipo de reportagem investigativa, outro modismo atual, aplica métodos científicos e psicossocial a apuração jornalística.
Durante o motim de Chigado, em 1967, Meyer fez um levantamento com auxílio de computadores e mostrou que os participantes foram desistentes do ensino médio.
A revista on line de Recife, “Pronews”, divulga uma oficina de jornalismo de precisão, que acontece de 25 a 29 de maio. Inscrições 350, com desconto de 15 % a quem indicar um participante.
A oficina é dividida em cinco eixos: Fundamentos de CAR (Computer Assisted Reporting); Jornalismo Guiado por Dados (Data-Driven Journalism); Técnicas avançadas de pesquisa e apuração online; Gestão de informação, indexadores e banco de dados; e UGC (User-Generated Content) e verificação de conteúdo.


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