José Vanilson Julião
Por questão
de logística não compareci ao jogo entre os veteranos do ABC e do Botafogo
paraibano na manhã deste sábado no Estádio Juvenal Lamartine.
Porém estive
no Pâmpano, pela tarde, nos comes e bebes de três gerações de boleiros que
vestiram a camisa alvinegra.
Foi o
combinado com o ex-jogadores Roberto Amorim e Romildo Nogueira da Silva. Até
brinquei dizendo que somente iria se fosse para ficar na mesa dos dois.
Dito e feito.
Quando chego por volta das 15 horas, após cobrança em rede social pelo atraso,
logo vejo Amorim com a inconfundível cabeleira grisalha.
Nogueira
deixa o "isopor" em forma de lata de cerveja, com um grande escudo do
Flamengo, e perambula no saguão do clube fundado por amantes da pesca
esportiva.
É quase
impossível se conversar com o burburinho, o leva e traz, os apertos de mão e os
abraços. Além do som pagodeiro de uma ótima cantora morena da perna fina.
Pelo menos um
atleta, apesar da miopia do repórter, é identificado de cara. É Sílvio Madona
(apelido dado pelo repórter Levi Araújo).
Mas para
tentar acabar com a memória do jornalista Amorim diz: - Sabe quem é esse?
O personagem
com um bigodinho tipo Lupercínio Rodrigues, o letrista gaúcho de músicas de
fossa.
Enrolo na
resposta para não passar vergonha e dá resultado. - É Gonzaguinha! (jogou no
ABC e Alecrim).
Conversa vai,
conversa vem, soube que o baixinho Odilon se encontra no recinto. Peço para
alguém chamá-lo. Aproveito para tirar uma dúvida sobre o nome dele e do irmão
Odisser.
O meia que
atuou no Sport Recife, Potiguar (Mossoró), Alecrim, ABC e América, com o nome
do pai, Gomes de Almeida Filho, esclarece o mistério do falecido mano ser Costa
de Almeida. Por causa da mãe. - Sou o único que não tem "Costa".
Aproveito
para esclarecer outro mistério pela presença do paraibano de Bananeiras, Erandy Pereira
Montenegro, um craque que andou pelo Central (Caruaru), Santa Cruz/PE e esteve
no banco do ABC como treinador.
A dúvida de
40 anos: o nome era mesmo com "y" ou com o "i" ou ainda o
"ir". Como grafavam os jornais a partir de 1965, ano em que ele
aparece no tricolor.
Provoco se
ele se lembrava de Ruiter, um atacante que apareceu no Confiança, acabou no
Arruda, e fez história no futebol francês.
A festa de
número 13 dos "masters", organizada pela Associação de Garantia dos
Atletas Profissionais (AGAP/RN), é um sucesso. Supervisionada pelo presidente
Álvaro.
Veio gente de longe. De Mossoro o zagueiro Onesimar Carneiro, o homem da Agap no Oeste do Estado.
Mery (residente em Goiânia). Parabenizo pela atitude, mas, com
simplicidade, diz: - Há três meses já tinha comprado a passagem.
Passaram por
lá Elson (reside em Barcelona/RN), Newton (o zagueirão botafoguense), Saraiva,
Edmilson Piromba (não é aquele do Fluminense e Internacional) - pai de Joelson
-, Sandoval Ferreira Nobre, o presidente Judas Tadeu Gurgel...
Ia
esquecendo. Erandy tem um bar em Candelária. O "Camisa 9". Soube na
confraternização.
Qualquer dia
desses vou baixar lá para ouvir histórias tomando Coca-Cola com pastel.
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