José Vanilson Julião
A pesquisa
indica substancialmente que o torcedor alvinegro Carlos Magno Oliveira, em página
oficial abecedista no Facebook, se equivoca ao informar que era uruguaio.
As fontes
consultadas levam a crer que o atacante “Saravoti” é carioca. De batismo José
Luiz Filho.
Conforme artigo
do estudante de Farmácia e doublé de repórter Wladimir Limeira para o diário
vespertino católico “A Ordem” (segunda-feira, 26/6/1944).
A origem do
apelido do atleta “colored” é um mistério. Mas aparece pela primeira vez no “Jornal
dos Sports” (quarta-feira, 29/11/1939).
Saravoti: imprensa |
No noticiário sobre Unidos de Quintino x Sport Club Campo Grande, a convite do primeiro, pelo juvenil (0 x 2), segundo (1 x 3) e primeiros quadros (2 x 3). Vencidos pelo visitante.
Aparece no time
principal do bairro homônimo da Zona Oeste do Rio de Janeiro): Onça, Jaguarão,
Vavau, Abrão, Amendoim, Dimas, Zé Peres, Polícia, Ataíde, Saravoti e Clarinete.
Este clube
amador é um dos que deram origem ao alvinegro Campo Grande Atlético Clube, que
estreia no Campeonato Carioca em 1962 com vitória sobre o Botafogo.
O levantamento
passa em branco nos dois anos seguintes e no primeiro semestre de 1942 o
personagem aparece no elenco do ABC.
Para entrar na
história como participante, inclusive com dois gols (4 x 2 Santa Cruz) em abril,
do último título da série do deca-campeonato alvinegro, iniciada em 1932.
Inclusive marca cinco
dos 10 a 0 sobre o Força e Luz pelo campeonato de 1942 (não terminado).
No segundo
semestre está no estádio do Cabo Branco (João Pessoa): Rio Grande do Norte 0 x 6
Paraíba (domingo, 11/10/1942) pelo Campeonato Brasileiro de Seleções.
Novo hiato em
1943. Mas no ano seguinte aparece no alvinegro Flamengo do Recife. Acompanhado
do atacante potiguar Albano Pereira, vindo também do ABC.
No campeonato
pernambucano liderar a artilharia no turno (sete dos oito gols da linha de
frente flamenguista), mas acaba com 13, atrás de Djalma (19), do alviverde America, o vencedor do ano.
No segundo
semestre faz parte do selecionado pernambucano como um dos atacantes reservas
em amistosos preparatórios para o Brasileiro.
Na temporada
veste a camisa tricolor em pelo menos um amistoso: Santa Cruz/PE 4 x 1 Great
Western (19/11). Marca todos os gols.
Depois do
terceiro hiato na pesquisa (1945) reaparece nas páginas de “A Manhã”
(6/11/1946).
O jornal
metropolitano o põe na escalação do Guanabara (um dos fundadores do
Departamento Autônomo) pelo Campeonato de amadores (terceira categoria).
Quando o
enfrenta o Valim em série de três partidas entre os vencedores das zonas Norte
e Sul.
FONTE
Futebol 80
História do
Futebol
A Manhã
A Ordem
A União
Diário de Natal
Diário de
Pernambuco
Jornal dos
Sports
Jornal Pequeno
Sport Ilustrado
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