O lançamento do "Cabaré" de Gutemberg Costa

O escritor Gutemberg Costa é a maior usina de livros desde Cascudo e padre Eimar L. Monteiro

Sem declinar os lupanares e personagens, principalmente femininos, o leitor terá que comprar o livro para entrar nas histórias relatadas em “Cabarés na Cidade de Natal’, do escritor Guntemberg Costa.

A obra do sociólogo da escrita tem prefácio de Vicente Serejo Gomes, orelhas de Jânia Souza e Graziela Grillo, capa do fotógrafo Canindé Soares (com a atriz Anna Celina) arte de José Aglio e revisão Gilmar Bernardo.

O lançamento acontece “Agape” (dia 19), no “Themis”, América Futebol Clube (17 às 21 – 20/7) com exemplares disponíveis na Banca do Atheneu (11 às 13h – 22/7). Na sede do alvirrubro desembolsa-se 60,00 e setentinha nas bancas.

O experiente pesquisador e autor escreveu “A Presença Feminina na Literatura de Cordel do RN”, “Cultura Popular Vivências e Anotações de um Pesquisador-folclorista”, “A Presença de Frei Damião na Literatura de Cordel”, “Profetas do Nordeste” (1994), “Personagens Populares de Natal” (1999), “Antigos Carnavais de Natal” (2916) e “Breviário Etílico, Gastronômico e Sentimental da Cidade de Natal – 1975/2019” (2019).

O homem é uma usina de “dicionários”. Gutemberg hoje reside em Nísia Floresta, em meio dos sete mil volumes da biblioteca particular, a “Maria Estela”, em homenagem a mãe. (JVJ)

 

FONTES

Canindé Soares

Estante Virtual

Foque

Papo Cultura

Sebo Alternativa

Submarino

Típico Local

 

Um olhar sobre o cemitério mais antigo da cidade

Chão Sagrado e Lugar do Sono Eterno

“Natal não sabia o que era um cemitério” – Câmara Cascudo

A história do primeiro local público para sepultamentos na capital potiguar está contada em um livro-álbum – Cemitério do Alecrim, Chão Sagrado – com lançamento marcado para o próximo dia 13, a partir das 18h00 na Fundação Capitania das Artes.

A edição é uma produção do Sebo Vermelho, organizada pelo livreiro Abimael Silva e a produtora cultural Danielle Brito, com patrocínio da Empresa Vila através dos incentivos da Lei Djalma Maranhão.

São 162 páginas com fotos e textos que montam um rico painel sobre um dos mais antigos e – infelizmente - esquecido patrimônio histórico-cultural de Natal.

Enriquecido com textos de vários autores potiguares (Câmara Cascudo, Lenine Pinto, Lauro Pinto e outros) que abordaram a importância da construção do Cemitério do Alecrim, em 1855, Chão Sagrado traz seções reunindo lendas, casos e até poemas (Iracema Macedo, Zila Mamede) inspirados em personagens sepultados no local.

Em ensaio técnico inédito, a urbanista e arquiteta Márcia Rossana de Oliveira, aborda os valores arquitetônicos representados pela arte tumular, atualmente ameaçados pela ação de vândalos e a falta de conservação dos vários jazigos centenários existentes no local, e o que fazer para impedir a degradação e revalorizar o Cemitério do Alecrim como patrimônio público.

Verbetes e uma sugestão de roteiro para visitação (incluindo um mapa com a localização dos túmulos de personagens famosos) completam o volume.

As fotos de Canindé Soares e João Maria Alves revelam aspectos de uma beleza, simples e reflexiva, que visitas e olhares apressados não detectam por trás dos muros.

A edição do livro serviu de base para a produção de um video-documentário "Koimhthpion/Lugar do Sono Eterno" – realizado pela Amarela Entretenimentos, com a direção de Augusto Lula, a ser apresentado durante o lançamento, em duas sessões; às 18h30 e 19h:30.

A edição do livro é do jornalista Carlos Peixoto. A impressão foi da Offset Gráfica.

Sport Club de Natal aparece no "Mundo Botafogo"

As meninas natalenses ao lado das remadoras botafoguenses e do E. C. Pinheiros

Rubro-negro potiguar é vice-campeão nacional de remo com dupla feminina

José Vanilson Julião

Nesta terça-feira 4 o editor do site "Mundo Botafogo", o português Ruy Moura, publica "Remadores botafoguenses 14 vezes campeões de remo".

O Botafogo acabou, coletivamente, vice-campeão no Brasileiro Interclubes Unificado, no Estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas (30/6 a 2/7).

Para quem acessa o MB pela manhã, tarde e noite, acabei sendo surpreendido.

Não pelos títulos do alvinegro, tradicionalmente vencedor nas provas desta categoria esportiva desde o século XIX.

Tampouco pelas presenças na competição do rubro-negro Clubes de Regatas Flamengo e do tradicional Esporte Clube Pinheiros, da capital paulista.

A grata surpresa vem da série de fotografias que ilustram a reportagem. Na lista outra representação vermelha e preta.

Numa das 14 provas (masculino e feminino) aparece uma representação do Rio Grande do Norte.

A dupla Ana Santos e Cíntia Galvão (Sport Club de Natal) termina na segunda colocação no "Double Skiff Peso Leve Sub 23".

Com o clube da “Estrela Solitária”, o famoso “Glorioso”, em primeirao, e o Pinheiros em terceiro.

O 'Mão de Pilão' do radialista e pesquisador Dantas Júnior (parte três)

José Vanilson Julião

Antes do apresentador do programa “Show de Bola” (Rádio Santa Clara/Mossoró), Dantas Júnior, revelar o criador do apelido de Romildo Silvestre, o radialista Caby da Costa Lima, sem querer encontrei uma fotografia no Facebook com uma personalidade esportiva com a mesma alcunha do atacante paraibano atualmente residindo na cidade da Região Oeste.

Na madrugada do inusitado achado enviei a imagem para Dantas Júnior e provoquei risos ao comentar: - De tanto você falar acabei encontrando um “Mão de Pilão”. Neste caso um massagista do Clube de Regatas Vasco da Gama, que, em 1955, acompanhando o treinador Oto Glória, seguiu para o Benfica de Lisboa.

Tem até uma história, encontrada na rede, de que ele trata o pé da atriz italiana Marilu Tolo em 1965, nascida Maria Lúcia, em Roma (16 de janeiro de 1944). Atuou em pelo menos em 60 filmes entre 1960/1985: épicos, aventura, faroeste e romance, como “Matrimônio à italiana (1964).”

Mão de Pilão é o primeiro agachado na equipe "encarnada" da capital portuguesa

Em Portugal até deu o mote para se apelidar um massagista da Acadêmica de Coimbra, por ser menos famoso no futebol lusitano, de “Mão de Pilinhas”. (para rir, não é mesmo?)

MassagistaMão de Pilão, com o grande M, como era de costume nos anos 50/60 

Cartão postal do "Expresso da Vitória": Haroldo, Ernani, Mirim, Danilo, Jorge, Ely, Barbosa, Augusto, Osvaldo, Sabará, Maneca, Vavá, Pinga, Djair, Mão de Pilão (massagista), Ipojucan, Ademir e Chico.

Os massagistas: Mário América numa ponta e Mão de Pilão na outra extremidade

Seleção: Djalma Santos, De Sordi, Nilton Santos, Gylmar, Zózimo, Roberto Belangero, massagista Mário Américo, Sabará, Walter Marciano, Gino Orlando, Didi, Canhoteiro e o massagista Mão de Pilão (Manchete Esportiva número 22 – 21/4/1956)

 

FONTES/FOTOS

ADORO CINEMA

NETVASCO

TERCEIRO TEMPO

TARDES DE PACAEMBU

 

O 'Mão de Pilão' do radialista e pesquisador Dantas Júnior (parte dois)

Era com uma camisa parecida a esta que Caby da Costa Lima entrava no estúdio da Rádio Nordeste

José Vanilson Julião

O “Mão de Pilão” – apelido do atacante paraibano Romildo Silvestre – já completara pelo menos três anos de atividades no futebol mossoroense, quando conheci o autor do apelido que o atleta trazia do interior ao ser contratado bem posteriormente pelo Alecrim no começo anos 80.

Raimundo Nonato – mais conhecido como Caby da Costa Lima – veio de Mossoró para compor o quadro de repórteres da equipe esportiva comandada pelo famoso narrador maranhense Audi Frazão Doudment, a quem ele conhecera e 1974 na Difusora da cidade interiorana, um ano antes do locutor chegar em Natal.

Lembro que a Rádio Nordeste tinha como plantão esportivo titular meu falecido amigo Wilson Gomes de Azevedo (a quem conheci em 1975 na Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte), o “pista” e setorista do ABC, Givaldo Batista, o “Gigi da Mangueira”, e como comentarista o competente Franklin Roosevelt Machado (irmão do locutor Roberto Machado).

Ribamar (Riachuelo) e Souza Silva

Acredito que era lá pelo meio do ano de 1977 quando Caby da Costa Lima, reconhecido como o “Camaradinha” – por tratar deste modo os companheiros e amigos da área esportiva – já desfilava com seu famoso tamanco de madeira de salto alto, cujo fabricação desconheço até hoje.

Eu até imaginava como ele conseguia se equilibrar em cima daquele troço sem cair ou cambalear para os lados.

Se não falha a memória, como era comum, vestia-se sempre de calça jeans azul e camisa de algodão com largas mangas e gola que passava pelo menos umas duas cabeças de gente. Sem qualquer esforço.

E era risonho, falador, comunicativo com todos.

Acho que não demorou muito tempo na emissora da Cidade Alta e logo se bandeou para a Rádio Cabugi.

Numa época que, contra todos os prognósticos de mudança ou transferência, o Francisco Souza Silva, o “Chico Telefone”, o homem do famoso bordão “Alô Deus, a Frasqueira lhe agradece Senhor!”, também tem rápida passagem pela emissora fundada pelo governador Dinarte de Medeiros Mariz e repassada a Felinto Rodrigues.

O 'Mão de Pilão' do radialista e pesquisador Dantas Júnior (parte um)

O falecido radialista Caby da Costa Lima apelidou o atacante paraibano Romildo de "Mão de Pilão"

José Vanilson Julião

De tanto ouvir "Mão de Pilão" para lá, "Mão de Pilão" para cá, nos áudios das fichas de jogos dos clubes mossoroenses, pelo pesquisador e radialista Dantas Júnior, resolvi saber qual a origem ou razão do apelido.

Como ponta-esquerda ou centroavante ele brilhou no futebol do Rio Grande do Norte nos anos 70/80. No interior e na capital.

É o paraibano Romildo José Silvestre Silva (Mulungu, 9/9/1952), que alguém diz ter nascido em Pirpirituba. De apelido "Mão de Pilão".

Alcunha, esclarece Dantas, ganha do radialista Caby da Costa Lima (Mossoró, 11/5/1957 – 23/1/2018), o "Camaradinha".

Raimundo Nonato, o nome de batismo, do homem dos tamancos, presidente do Potiguar (1997), que pela primeira vez alcançou o primeiro lugar em comparecimento de público.

Irmão do jornalista Roberto, empresário de revista, jornal e televisão, mas dizia ser de Patu-RN para agradar o pai, José Izídio, e a mãe era Maria Nazaré da Costa. Pai de Alice Marina e Marina Alice.

Começa na Rádio Tapuyo (14/7/1972), quando participa de torneio da imprensa, e o falecido comentarista Lupércio Luís de Azevedo pergunta se queria jogar no gol.

Aceito o convite foi um dos destaques. Mas tinha que falar ao microfone para ser da imprensa. Colocaram-no então como repórter suburbano.

Sobre o estranho calçado de madeira e salto alto: “Quando você usa fica a vontade, se solta, tira o pé fácil e de repente está descalço”.

Por causa deles um dia foi barrado no Maracanã, pois o tamanco era visto como uma arma, mas ele entrava de tênis e quando chegava à cabine calçava os tamancos.

Narrou a classificação do Brasil para a Copa do Mundo/1994 contra o Uruguai pela Rádio Difusora com o repórter Jota Régis.

Carreira: Difusora, Libertadora (1/11/1984 a 2/7/1987), Resistência 93 FM, Rural, Dragão do Mar, Nordeste, Cabugi, Imperatriz, Educadora/São Luís e Iracema/Juazeiro do Norte.

Por onde passou levou o programa “O Som do Caby”, a sua marca. Por último apresente seu programa aos domingos na Rádio Santa Clara, FM 105.

Escreveu uma série de livros, de título “Mancha”, numerados do primeiro ao 11, e a obra “Do Bumba”, com “causos” de antigamente na sociedade mossoroense.

Quanto ao Romildo, o “Mão de Pilão”, eis o currículo: bicampeão potiguar pelo esmeraldino (85/86).

Carreira: Guarabira (1972/73), Treze (73/74), Flamengo/PI (74/75 e 77), Potiguar/Mossoró (74/79 e 87/89), Baraúnas (79 e 80/82), Guarani/CE (80) e Alecrim (83/87)

NOTA DO REDATOR: Sobre a postagem anterior. Dantas Júnior desligou-se da TV Mossoró, mas continua com todo sucesso apresentando o programa dominical (9 às 11 horas) na FM Santa Clara.

 

FONTES/FOTOS

Jornal de Fato

O Mossoroense

Tribuna do Norte

Blog do Barreto

Blog do Tubasso

Dantas Júnior

Estante Virtual

Futebol 80

O Curioso do Futebol

O Tempo e a Bola (Evandro Viana)

Relembrando Mossoró

Saiba Mais

Súmulas Tchê

 

Dantas Júnior e o acervo histórico do futebol mossoroense

José Vanilson Julião

Quer saber o resultado daquele jogo do Potiguar no campeonato municipal em 1954?

Quando aconteceu o gol do arqueiro do Baraúnas em meados dos anos 60?

Como foi a final em que o Ferroviário venceu o torneio municipal em 1970?

E o placar dos jogos da dupla Potiba no Estadual desde 1974 (alvirrubro) e 1976 (tricolor)?

Algum jogo do passado envolvendo outro clube, como União, Ipiranga, Associação Cid, “Gesso”, Fluminense (Lagoa do Mato) e o Salinista?

Ou algo dos pioneiros e dos primórdios (anos 20/40): Ypiranga (o primeiro), Humaitá, Palmeiras, Centro (de Saruê, Titico, Seu Né e irmãos Canuto), Atlético (de Dequinha) e até um Santa Cruz?

Para obter todas as respostas sem dificuldade nenhuma basta acompanhar as intervenções do radialista Dantas Junior na Rádio Difusora de Mossoró.

Diariamente. De segunda-feira a domingo. De manhã, a tarde e começo da noite. Qualquer hora aparece um flash com resultado histórico.

Envolvendo também amistosos e oficiais (campeonato nacional nas séries A, B, C e D ou Copa do Brasil e Copa Nordeste) com outros estados.

O ouvinte, do rádio e da internet, não fica só sabendo do estádio, dos autores dos gols, arbitragem (principal e auxiliares), renda e público e escalações, mas também algumas curiosidades.

Dantas, aqui e acolá, vai sapecando apelidos dos jogadores, filiações, clubes na carreira, títulos, etc. É um Deus nos acuda para se ficar prestando atenção a tantos detalhes.

Romildo, o “mão de pilão”, é caso recorrente. Bira, o primeiro mossoroense na Europa, precisamente em Portugal, também. Os irmãos Toinho e Nivaldo Dantas, idem.

Sem faltar BCC, aquele que saiu de Mossoró, passou por Limoeiro do Norte, Fortaleza e foi astro no Palmeiras.

Este privilégio eu tenho após ser colocado simultaneamente (não lembro quem o fez primeiro) no circuito.

Pelo ex-jogador do clube Príncipe e do tricolor do bairro 12 anos, Onesimar Fernandes Carneiro (diretor da Associação de Garantia ao Atleta Profissional), e Roberto Amorim, ex-atleta do ABC e Riachuelo, atualmente empresário em Mossoró.

Além das aparições como memorialista numa das três emissoras mais antigas da cidade (ao lado da Tapuio e Rural) o consumidor de notícias e estatísticas pode acompanhá-lo em rede social.

O sucesso se deve a iniciativa diferenciada, persistência e a capacidade do profissional.

Pesquisador Olismar de Medeiros Lima

Confidenciou que, além das compilações ao longo da carreira, teve o privilégio de herdar todo o material coletado pelo pesquisador Olismar de Medeiros Lima (1948 – 2021), numa atitude concedida pela família.

Lima era colunista na imprensa, escreveu livros sobre futebol, principalmente sobre o time de coração, o Baraúnas, e mantinha um site na internet, o "Focalizando", mais o Instituto Francisco Olivar do Monte Lima, em homenagem ao pai.

Dantas não só é o maior pesquisador atual do futebol local, como mantém na Difusora um programa de acordo com outra atividade profissional, a de advogado.

A vida e carreira de DJ pode ser resumida desta forma, conforme escreveu uma mini biografia a pedido do repórter:

- Antônio Dantas de Oliveira Júnior nasce a 19 de dezembro de 1959. Os pais: Antonio, claro, e Iracema Maria da Silva Oliveira.

Faz os estudos iniciais no Colégio Diocesano Santa Luzia e Colégio Dom Bosco. Sendo bacharel em Direito pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte/UERN (turma de 1989). No currículo atividades complementares em áreas diversas do Direito.

Um ano antes começa como plantão esportivo apresentando o programa "Preparada Esportiva" (Tapuio, a pioneira), ao lado do "professor" Olismar Lima; no ano seguinte está na Rádio Libertadora, sendo eleito repórter revelação pela Associação dos Cronistas do RN (seção local).

Entre idas e vindas na Difusora segue para a "Santa Clara" (FM 105) e há 16 anos apresenta o programa "Show de Bola".

Em paralelo como comentarista e a apresentação do programa "Arquivo 10" na TV Cabo Mossoró (TCM), com entrevistas envolvendo ex-atletas, dirigentes e árbitros.

Sempre no sábado (10 às 11 horas) e reapresentado na segunda-feira (17h).

Também foi coapresentador, ao lado do jornalista Nilo Santos, do programa "Cenário Político", no ar diariamente ao meio dia.

Com esta reportagem especial cumpro a promessa de escrever o perfil do amigo pesquisador, após mais de um ano, por finalmente encontrar o mote inicial para compor o texto (ossos do ofício).

Acredito que serei perdoado pela demora...

Ex-juvenil do ABC (anos 70) e empresário radicado em Mossoró, Roberto Amorim, é o segundo em pé

FONTES/FOTOS

Entrevista virtual

Jornal da Grande Natal

Oeste em Pauta