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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Raras imagens do fundador da Agência Pernambucana (VI)

Etiqueta da fábrica de malas do
paraibano Luiz Romão de Almeida

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O gazeteiro paraibano Luiz Romão de Almeida vendia jornais nos trens da Great Western, na gare central da Ribeira, que se destinavam ao interior do RN (via Nova Cruz) e ao Recife.

Em 1916 passa a morar definitivamente na capital potiguar. E ao contrário do que se pensa também, para sobreviver – além da confeitaria – andou metido com uma fabriqueta de doces.

O sócio era Epitácio Lira, que supõem-se ser o futuro engenheiro civil, já em 1935, patrono de rua no bairro da Ribeira.

Não era do conhecimento do leitor potiguar, até agora, que, em paralelo a venda de jornais e revistas pela Agência Pernambucana, o empreendedorismo de Luiz Romão se voltava para outra atividade.

Atesta a etiqueta de identificação (fotografia) da pequena maleta existente no acervo do Museu Histórico Nacional, cujo site não deixa nenhuma margem de dúvida pela publicação da curiosidade.

Uma doação de Alice Marta Chaves Pereira. Usado em viagens de um oficial do Exército e família entre Natal e o Rio de Janeiro durante a II Guerra.

RELÍQUIA

O baú ou caixa de madeira internamente apresenta divisória com quatro arremates sugerindo reforços. Lateral com alças em ferro. Parte frontal, fechadura e prendedores articulados.

A tampa com duas dobradiças em ferro e reforçada nas quatro faces e parte superior com chapa laminada em flandres. No interior etiqueta com a inscrição da origem.

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