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Etiqueta da fábrica de malas do paraibano Luiz Romão de Almeida |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O gazeteiro paraibano
Luiz Romão de Almeida vendia jornais nos trens da Great Western, na gare
central da Ribeira, que se destinavam ao interior do RN (via Nova Cruz) e ao Recife.
Em 1916 passa a morar
definitivamente na capital potiguar. E ao contrário do que se pensa também,
para sobreviver – além da confeitaria – andou metido com uma fabriqueta de doces.
O sócio era Epitácio
Lira, que supõem-se ser o futuro engenheiro civil, já em 1935,
patrono de rua no bairro da Ribeira.
Não era do conhecimento
do leitor potiguar, até agora, que, em paralelo a venda de jornais e revistas pela Agência
Pernambucana, o empreendedorismo de Luiz Romão se voltava para outra atividade.
Atesta a etiqueta de
identificação (fotografia) da pequena maleta existente no acervo do Museu
Histórico Nacional, cujo site não deixa nenhuma margem de dúvida pela publicação
da curiosidade.
Uma doação de Alice Marta Chaves Pereira. Usado
em viagens de um oficial do Exército e família entre Natal e o Rio de Janeiro durante
a II Guerra.
RELÍQUIA
O baú ou caixa de madeira
internamente apresenta divisória com quatro arremates sugerindo reforços.
Lateral com alças em ferro. Parte frontal, fechadura e prendedores articulados.
A tampa com duas dobradiças
em ferro e reforçada nas quatro faces e parte superior com chapa laminada em
flandres. No interior etiqueta com a inscrição da origem.
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