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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Jogador do ABC participa da fundação do Treze (XX)


Estilização do escudo e uniforme feitos pelo site "História do Futebol" com base em fotografia do  final dos anos 20, com José Rodolfo de Lima, publicada no "Diário de Natal" nos anos 60

Zé Rodolfo, recente campeonato e correto esclarecimento sobre número de títulos

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A base para o pesquisador gabaritado ser respeitado e ter credibilidade são as fontes fidedignas, rigidez na coleta de informações e precisão na escrita dos dados, sempre que o levantamento primário ou secundário proporcionar, com o intuito da isenção, preservar a razão e não a emoção de torcedor.

O repórter constatou erros com propósito ou sem, nos últimos dias, com a recente conquista pelo América do campeonato estadual de número 36 (e não 37 como alardeia a imprensa “de jornal, televisão, rádio, sites e blogs”).

Os repórteres, comentaristas e repórteres em geral também cometem irresponsabilidade pela divulgação a exaustação, sem qualquer base comprobatória ou consultas prévias, do número 57 como o total de “canecos” levantados pelo ABC.

Afirmo que, desde agosto de 1982, quando entrei para estagiar no diário matutino “Tribuna do Norte”, não li nenhum pesquisador potiguar (mortos e vivos), errar tanto.

Foram unanimes em informar que as temporadas de 22/23/24/25 carecem de dados ou tais competições não aconteceram.

A mania corrente e insistente da maioria dos torcedores, dirigentes, radialistas e jornalistas é a “apropriação indébita” até de alguns títulos dos outros clubes.

Notadamente o América, pois mesmos os dois primeiros do Alecrim (1924/25) são divulgados apenas com os placares dos jogos e sem datas

Esses espalhadores e deturpadores influenciam e induzem a repetição das inverdades pelas mídias nacionais, cujos editores e repórteres são preguiçosos e não consultam as verdadeiras fontes críveis.

Essa turma local, velhos e novos, poderia pelo menos respeitar a memória de falecidos pesquisadores respeitados, como o jornalista Everaldo Lopes Cardoso, o desportista Luiz Gonçalves Meira Bezerra e José Procópio Filgueira Neto.

Ou consultar os conhecidos Carlos Alberto do Nascimento, Joaquim Martiniano e Marcos Avelino Trindade antes de saírem dizendo ou publicando besteiras para enganar os leitores e ouvintes.

Provo por A mais B que os enganadores se apropriam de pelo menos dois títulos americanos, o de 1920 e o de 1926, o de 1921 (do Centro Sportivo Natalense) e de pelo menos um dos anos 20 creditado ao Esmeraldino.

O número real de taças abecedistas é 52. Mesmo assim o alvinegro continua na frente de conquistas.

E não há nenhum demérito para os demais clubes.

E os torcedores do preto e branco podem continuar se vangloriando!

Voltaremos ao assunto...

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