O presidente do Senado, Renan Calheiros, entrega medalha ao jornalista Rubem Azevedo Lima em 2013
A veia política do autor da reportagem sobre os antigos ex-jogadores é
herança familiar
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Avô José Jerônimo
O jornalista Rubem
(de) Azevedo Lima (1923 – 2018) – autor da reportagem que relata as
dificuldades dos atletas que encerraram as carreiras (“Correio da Manhã” em
1969) é neto do médico José Jerônimo de Azevedo Lima (Campos dos Goitacazes,
30/9/1850 – Berlim, 2/7/1912), intendente municipal (equivalente a prefeito) do
Rio de Janeiro (1899/1902).
José Jerônimo
formou-se em Medicina (1875) especializando-se em tisiologia, dirigiu o
Hospital dos Lazarentos no então Distrito Federal (1879/1900) e introduziu o
primeiro laboratório de leprologia da América Latina.
Publicou “A Lepra no
Brasil” (1897) e “A Tuberculose no Brasil” (1908). Dá nome a um hospital na
cidade de Niterói.
O pai, João Batista
de Azevedo Lima (22/3/1888), também médico especialista em fisiologia, foi
eleito vereador no Rio de Janeiro (1917 e 1920). Eleito deputado federal
(1921/23) e reeleito (1924/26 e 1937/29).
É eleito pela quarta
vez em 1930, mas o mandato é interrompido pelo golpe de 1930. Fez parte do “Bloco
Operário Camponês” (BOC).
Colaborou no jornal
“Imprensa”, fundado pelo conhecido jornalista Alcindo Guanabara.
FONTES/IMAGENS
Agência Senado
Fundação Getúlio Vargas
Geni
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