Porfírio da Paz, em idade avançada
Enquanto a bola não rola o presidente eleito da Federação faz política e consegue beneficiamentos
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O resto do ano o
capitão José Porfírio da Paz (Araxá, 24/1/1903 – São Paulo, 27/11/1983) continua
participando de atividades inerentes como militar, em solenidades religiosas e
até é eleito para um cargo mais honorífico na direção do alvinegro Centro
Náutico Potengi (CNP), o rival do remo do rubro-negro Sport Club Natal (SCN).
No futebol ao
que parece, com a condução dele para presidente da instituição esportiva, os
bons ventos sopram para as bandas da FND. Pois entra 1943 com uma subvenção
auxiliar (cinco mil cruzeiros) do governo estadual destinados a melhorias no
Estádio Juvenal Lamartine.
Na realidade a
posse – não sei por qual cargas de água foi noticiada antes pela imprensa até
com a presença de personalidades do esporte – acontece na quarta-feira (13 de
janeiro) na sede da Cruz Vermelha, na Avenida Rio Branco, no bairro da Cidade
Alta (Centro), prédio localizado vizinho ao cinema Rex (sentido Ribeira).
Rafael Fernandes
A solenidade foi
conduzida pelo presidente do Conselho Regional de Desportos (CRD), José Gurgel
do Amaral Valente, quando discursam o dirigente do ABC, Vicente Farache Neto, e
o conduzido. São efetivados Paulo Barros de Góis (secretário) e Epitácio
Fernandes de Oliveira (tesoureiro) e como diretor técnico Aparício Martins
Cavalheiro.
Dia seguinte
Porfírio e companheiros de diretoria visitam o interventor federal no Estado
(1937/43), o médico Rafael Fernandes Gurjão (Pau dos Ferros/RN, 1891 – Rio de
Janeiro, 1952) – assessorado pelo secretário-geral Aldo Fernandes Raposo de
Melo.
Na mesma notícia
sobre a cordialidade o jornal católico informa que o prefeito Mário Eugenio Lira
(Macaíba, 1892 – Natal, 1965) promete melhorias no gramado, na arquibancada e calçar
a paralelepípedo a área do portão de entrada.
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