
O parnamirinense "Petinha" retorna do futebol do interior paranaense para ser titular absoluto no ABC
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Ao iniciar a inédita série sobre o centroavante João Batista
de Almeida, o “João Galego”, havia a certeza de que ele foi o artilheiro do
campeonato estadual de 1969, com 15 gols, pelo registro oficial amplamente divulgado
na rede.
Cinco décadas e meia após a participação do atacante
descoberto no futebol amador do bairro das Rocas a percepção do torcedor que acompanhou
a trajetória é de que ele teria permanecido apenas uma temporada no ABC.
Até o redator poderia ter engolido a corda não fosse a perspicácia
em procurar saber algo mais sobre a carreira do Almeida ou “Galego”, como também
aparece nas páginas esportivas, depois do ano de estreia pelo alvinegro. O jornal
matutino Tribuna do Norte o relaciona como “a maior revelação”:
- Andou caindo no final do certame por contusão, ficando de
fora de vários jogos do Nordestão e da decisão com o América. Mesmo assim
marcou definitivamente a presença no futebol, revelando-se goleador emérito.
Foi a agradável surpresa do certame e readquirindo a forma pode ser considerado
um dos mais eficientes na posição.
A performance surpreendente não poderia ter outro desfecho
que não fosse a renovação contratual com o Mais Querido, e o personagem
entra em 1970 participando de amistosos domésticos e interestadual. Mas passa a
ter uma sombra.
A diretoria contrata como reforço Ilson Peres de Farias, o “Petinha”,
um jovem que começou no juvenil do Potiguar (Parnamirim), foi da base do
Alecrim, inclusive campeão juvenil ao lado do depois árbitro Manoel Fernandes Teodoro
Castro Lino, alvo de recente série de reportagens, e andou pelo futebol paranaense,
precisamente na cidade de Londrina, indicado pelo comentarista Rubens Manoel
Lemos.
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