Jogador do ABC participa da fundação do Treze (XXXIII)

Futuro americano enfrenta selecionado da Liga potiguar

José Vanilson Julião

No torneio do Centenário da Independência (Recife) a delegação potiguar conta com 18 pessoas (quatro dirigentes), sendo 14 jogadores, entre eles listados reservas Rui Santiago, João Maria Furtado (único que não joga) e José Rodolfo de Lima.

A embaixada paraibana chega no mesmo dia na gare do Brum (quarta-feira, 13/9). Um pouco menor: 17 pessoas. Com dirigentes (quatro), representantes da imprensa (dois) e jogadores (11). A composição do vizinho Estado:

tenente Cícero Correia (presidente), Mirocem Navarro (secretário), doutor José Lyra (orador), Manoel de Oliveira (representante da Liga), Gilvando Pessoa (representante da imprensa oficial: “A União”) e Trajano Chaves (jornalista de “O Norte”).

Atletas: tenente Alfredo Quintela, Alfredo Pinto, Aurélio Sá, tenente Everardo Vasconcelos, Álvaro Teixeira, Aurélio Rocha, Antônio Vale Melo, Joaquim Brandão, Adolfo Reis, Oscar de Almeida e Armando Gomes.

O quarto jogador do escrete da Liga paraibana está em negrito de propósito. Trata-se do futuro atacante, diretor de futebol (1927/29) do América Futebol Clube e bicampeão potiguar (1930/31).

Este importante detalhe, do futuro general Everardo Barros Vasconcelos, carioca, desaparecido em 1970, é revelado pela primeira vez na imprensa norte-rio-grandense.

Ele é homenageado como patrono do pequeno estádio inaugurado em julho/1972. A partir dos anos 90 é nome de rua no bairro Pajuçara, na Zona Norte.

Ao lado do estadinho do bairro de Capim Macio (Zona Sul), em agosto/1973, é inaugurada a Pousada do Atleta Renato Teixeira da Mota, o paulista "Neném".

Esta é mais um historinha paralela a ser esmiuçada na próxima postagem.

FONTES

Diário de Natal

Diário de Pernambuco

Blog do FM (Flávio Marinho)

Jornal da Grande Natal

Jogador do ABC participa da fundação do Treze (XXXII)

Acadêmicos em formação na Escola Militar do Realengo no Rio de Janeiro (Distrito Federal)

Carreira militar e política do ex-jogador flamenguista e americano

José Vanilson Julião

Como não foram encontradas fichas técnicas precisas dos poucos jogos envolvendo Rui Santiago presume-se que ele tenha participações nos elencos titular e de segundo quadro em 1922.

No período o alvirrubro vence o torneio comemorativo do centenário da Independência em Natal (8 e 10/9) antes participação de atletas que estiveram participando de competição semelhante no Recife (dias 13 e 21).

O ano de 1923 é considerado atípico, com indícios de uma parada nas atividades do futebol, assim exposto Santiago, como era chamado dentro de campo, não tem muito o que fazer fora da caserna.

Entre os companheiros Francisco Pereira de Paula Melo, o “Canela de Ferro”, e o futuro desembargador João Maria Furtado, o “De Maria”, autor do gol sobre o ABC nos 100 anos da Independência.

Ao retornar ao Rio de Janeiro (1924) ingressa no 1º. Regiento de Infantaria e em setembro é promovido a primeiro-tenente.

Se forma em engenheiro-arquiteto na Escola Nacional de Belas Artes (1930). Participa da Revolução Liberal como oficial de ligação entre o Exército e a Polícia Militar do Distrito Federal.

Com a vitória do movimento assume a subdiretoria militar da 4a. Divisão (Estrada de Ferro da Central). Pede demissão com ascensão de Vargas ao governo provisório (novembro/1931).

Assume sub-diretoria militar da 4ª Divisão da Estrada de Ferro Central do Brasil, demitindo-se assim que Getúlio Vargas assumiu o governo provisório em novembro do ano seguinte.

Em meio da Revolução Constituinte (novembro/1932) foi promovido a capitão. Em março/1933 participa da fundação do Partido Autonomista (Distrot Federal), sendo eleito para a Assembleia Constituinte.

É promovido a major (maio/1942), tornando-se adjunto do estado-maior da 1ª Região Militar (Rio). Tenente-coronel (46). Ano seguinte serve na 1ª Circunscrição de Recrutamento e chega a coronel (1952).

Política

Após a promulgação da nova Carta (16/07/1943) tem mandato estendido (maio/1935), sendo a última atuação política.

A participação no cenário político foi breve, porém o ex-militar contribuiu na defesa da colaboração entre empregados e empregadores, sendo um programa do partido.

Criou sindicatos como órgãos de representação profissional e um tribunal de conciliação.

Em 1959 teria sido secretário de Segurança em Sergipe. Casou-se com Eurides Silva Santiago. Publicou "Guia para instrução militar" (1930).

Nada mais é achado na rede...

Blog não posta notícias irritado com campanha do clube

 Há nove meses o redator publicou um artigo no site cultural "Navegos" sobre "A Guerra Vermelha" envolvendo a cobertura do América/RN por pelo menos quatro sites ou blogs mais importantes.

A opinião com o título acima aconteceu durante os últimos dias da campanha de acesso a Série C pelo alvirrubro da capital potiguar.

Na ocasião relatamos a primazia da informação inédita e furos de reportagem, uns mais outros menos, pelo site oficial do clube e mais os tradicionais blogs.

Como o "Vermelho de Paixão", o "Tribuna Americana" e o "Torcedor Alvirrubro Potiguar" ("Gente Americana"). Pela ordem de antiguidade.

Porém com a derrota para o Volta Redonda o "Gente Americana" surpreendeu ao avisar que somente retornaria a atividade quando o time melhorasse de performance e posição na competição.

Acredito que com este posicionamento intempestivo e hilário o referido blog perde a fidelização da audiência que conseguiu e vai ser preciso muito trabalho para recuperar a credibilidade do internauta.

Será que agora retorna com a vitória sobre o Operário Ferroviário do Paraná? (José Vanilson Julião)

Jogador do ABC participa da fundação do Treze (XXXI)

Rui Santiago, o primeiro agachado (último jogo), é transferido para Natal e ingressa no América

O flamenguista e americano no selecionado da Liga em Recife

José Vanilson Julião

Lá pelos anos 80 o articulista leu sobre ele numa dessas revistas comemorativas do América. Também recentemente viu alguma menção em rede social.

E durante a pesquisa para o almanaque americano também leu sobre o mesmo no selecionado da Liga que participa do torneio comemorativo do centenário da Independência no Recife (entre 13 e 21/9/1922).

Assim como o pesquisador Marcos Avelino Trindade, ao ser indagado alguns meses atrás, confirma a presença do personagem no clube alvirrubro.

Por isso já havia montado um perfil do sujeito. O zagueiro Rui Santiago (Itaqui/RS, 29/1/1900) atua 19 vezes pelo Clube de Regatas Flamengo (11 vitórias, quatro empates e quatro derrotas).

Entra em campo pela primeira vez em 4/4/1920 e faz a última partida em 29/8/1921. E nenhum gol. Portanto faz parte do bicampeonato rubro-negro (20/21), o primeiro sem derrota.

São jogos pelo Torneio Início (quatro), amistosos nacionais (quatro), torneios diversos e campeonato estadual (oito: quatro deles na campanha vitoriosa de 1920).

A foto do Flamengo que ilustra o artigo tem a seguinte composição: Kuntz, Santiago, Telefone, Rodrigo, Sidney Pullen, Dino, Galvão Bueno, Candiota, Nonô, Junqueira e Orlando Torres.

Treinador uruguaio Ramon Platero

A escalação do treinador uruguaio Ramon Platero (Montevidéu, 31/12/1894 – Santos/SP, 5/8/1950) refere-se ao último jogo dele contra o Bangu (com arbitragem de Narciso Bastos)

Filho de um capitão de corveta e médico, no ano seguinte, como militar do Exército, é transferido para 29 Batalhão de Caçadores (Natal) e ingressa no América.

Havia começado a carreira na caserna no Colégio Militar em Porto Alegre (1912). No Rio (1918) está na Escola Militar do Realengo.

Quatro anos depois, como segundo-tenente, serve na 20ª. Companhia de Metralhadoras. De retorno da capital potiguar está no Primeiro Regimento de Infantaria, sendo promovido a primeiro-tenente (1924).

 

RELAÇÃO DE JOGOS

Flamengo 2 x 0 Bangu – Estadual (29/8/1921)

Flamengo 3 x 1 Botafogo – Estadual (21/8/1921)

Flamengo 2 x 3 Andarahy – Estadual (24/7/1921)

Flamengo 6 x 3 São Cristóvão – Estadual (26/6/1921)

Flamengo 0 x 5 Americano – Amistoso (3/5/1921)

Flamengo 1 x 1 Fluminense – Taça Mário Dummas (17/4/1921)

Flamengo 4 x 1 Ypiranga – Taça Maurício de Medeiros (3/4/1921)

Flamengo 0 x 0 Botafogo – Torneio Início (27/3/1921)

Flamengo 0 x 1 Andarahy – Amistoso (23/1/1921)

Flamengo 2 x 2 Seleção/Niterói – Amistoso (26/12/1920)

Flamengo 2 x 2 Fluminense – Estadual (19/12/1920)

Flamengo 0 x 0 América – Estadual (5/12/1920)

Flamengo 3 x 2 Bangu – Estadual (22/11/1920)

Flamengo 3 x 2 Serrano – Amistoso (21/8/1920)

Flamengo 2 x 1 América – Taça Sport Club Mackenzie (15/5/1920)

Flamengo 3 x 1 Villa Isabel – Estadual (19/4/1920)

Flamengo 0 x 0 Bangu – Torneio Início (4/4/1920)

Flamengo 3 x 0 Mangueira – Torneio Início (4/4/1920)

Flamengo 1 x 0 São Cristóvão – Torneio Início (4/4/1920)

 

FONTES

Diário de Pernambuco

Jornal do Recife

Jornal Pequeno

Associação Uruguaia de Futebol

Flamigos

Flamengo Alternativo

Flaestatística

CPDOC/Fundação Getúlio Vargas

Wikipedia

Jogador do ABC participa da fundação do Treze (XXX)

Convocação para torneio comemorativo ao Centenário da Independência

José Vanilson Julião

Como revela na carta aberta em que expõe a insatisfação pelo não reconhecimento da diretoria José Rodolfo de Lima já era figurinha carimbada do alvinegro potiguar em 1922.

É convocado pela segunda Liga para torneio em comemoração aos 100 anos da declaração da independência no Recife.

A Liga Pernambucana de Desportos Terrestres fez os convites (junho/agosto), mas declinam por “motivos superiores” os selecionados paraense e baiano.

A embaixada potiguar desembarca do “Itapuí” (10 horas) da quarta-feira 13/9: médico Alfredo Lira (presidente chega dia seguinte no “Manaus”), tenente Aníbal Leite Ribeiro (o representa no Cais Alfredo Lisboa), Arnaldo Fagundes (secretário), Álvaro Borges (ABC) e Francisco Lopes (América)

Jogadores: José Carqueja e Fuentes, Joaquim Carneiro, Manoel Pequeno, João Ricardo (Alemão), Francisco Melo (Canela de Ferro), Antônio Francisco de Albuquerque (Birro), Rui Santiago, João Maria Furtado (De Maria), José Rodolfo de Lima, Augusto Lourival, José dos Santos, Aguinaldo Tinoco, Gentil de Oliveira e João de Oliveira.

Com abertura de Flamengo x Caruaru a estreia no campo do Sport Clube Recife (Avenida Malaquias): RN 2 x 3 Paraíba (domingo 17). Público estimado: três mil pessoas.

Os paraibanos haviam perdido para Pernambuco (6 x 1). Marcam no segundo jogo Orris (10), Brandão (22), Alemão, Santos (segundo tempo) e Brandão (de pênalti) desempata.

RN: Cargueja, Pequeno, Ricardo, Chico, Gentil, Birro, Rodolfo, Lourival, Santos (capitão), Aguinaldo e Alemão; PB: Mirocem, Quintela, Alfredinho, Oliveira, Everaldo, Sá, Orris, Aurélio, Tota e Brandão.

Movimento técnico: seis tiros de canto para os paraibanos e dois para adversário, uma penalidade máxima para cada (Gentil perde para os potiguares), faltas (cinco x oito), impedimentos (oito x três) e “hands” (nove contra um).

Com duas preliminares (entre militares e a segunda Olinda x Caruaru) o jogo principal (antecipado do domingo seguinte), Pernambuco 4 x 0 RN (quinta-feira, 22), é iniciado as 15h10 com arbitragem de Osório de Carvalho (representante do Clube Náutico Capibaribe).

O movimento técnico apresenta cinco corners (escanteio) para o time caseiro, sete impedimentos dos locais, sete impedimentos da linha ofensiva pernambucana, sete faltas para cada lado e um ‘hands” (bola na mão) para “onze”.

Os gols; Jujú (20), Roxura (24), Péricles (39) e novamente Roxura na etapa complementar. Segundo o “Jornal Pequeno” o goleiro visitante, Carqueja, não é o mesmo contra os paraibanos e tem um futuro e brilhante guardião.

Pernambuco: Romulo, Alarcon, Aquino, Roxura, Benedito, Edgar, Péricles, Tasso, Jujú e Gastão; RN: Carqueja, Pequeno, Santiago, Aguinaldo, Ricardo, Francisco, Santos, Gentil, Alemão, Lourival e Carneiro.

Na tarde anterior o Conselho da Liga se reúne em segunda convocação com comparecimento a assembleia de todos os clubes filiados, quando é lido telegrama da similar natalense lamentando o resultado e pedindo a anulação do primeiro jogo pela má atuação do árbitro José Fernandes Filho (que se defendeu).

A delegação retorna da capital pernambucano no vapor “Itaberá” no sábado 23 (por isso o pedido da antecipação).

 

FONTES

Diário de Pernambuco

Jornal Pequeno

Jornal do Recife

Jogador do ABC participa da fundação do Treze (XXIX)

O ABC (alvinegro) e o Centro Esportivo Natalense/CEN (tricolor) no campinho do Tirol

As meninas desfilam com a bola no “ground” da Hermes da Fonseca

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O caso não é inédito, explorado com competência por outros profissionais e pesquisadores, mas o blog requenta pela exposição recente do time feminino em referência ao histórico de uniformes do alvinegro potiguar.

O “Globo Esporte”, em reportagem “A História do Futebol Feminino no Brasil” – dos anos 20 até 2019 – relacionando fatos importantes ocorridos nos dois principais centros (Rio de Janeiro e São Paulo) e no Rio Grande do Norte.

O GE faz uma linha do tempo com acontecimentos. Como a proibição da prática do futebol com a regulamentação do Conselho Nacional de Desportos (CND) pelo Ministério da Educação (14/4/1941).

Pelo decreto-lei (3.199, artigo 54) delineia de forma geral que “as mulheres não deveriam praticar esportes que não fossem adequados a sua natureza”. Não citado nominalmente, o futebol se enquadrava.

Em 1965 o documento oficial é republicado (Capitulo IX: Disposições Gerais e Transitórias): - Às mulheres não se permitirá de esportes incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o CND baixar as necessárias instruções ás entidades desportivas do país”.

Em 1970 é revogado. Em 1983 aparece a primeira regulamentação. Como pioneiros da “modalidade” surgem os clubes Radar (Rio), Juventus (São Paulo) e o SAAD do interior paulista. Em 1988 aconteceu o Mundial experimental (China) com 12 seleções e o Brasil fica com o terceiro lugar (nos tiros livres direto da marca do pênalti).

Em seguida faz balanço do selecionado nacional, que participa da primeira Copa oficial (1991, mas cai na primeira fase com uma vitória (Japão) e derrotas para os Estados Unidos e Suécia. Na primeira Olímpiadas (Atlanta/EUA) com a modalidade (1996) o Brasil fica em quarto: perde a medalha de Bronze para a Noruega (0 x 2).

Melhora de posição com o terceiro lugar na Copa dos EUA (1999) novamente contra as norueguesas (ganha nos tiros livres). É eliminada nas quartas-de-finais em 2003. No ano seguinte medalha de Prata nas Olímpiadas na Grécia. Dois anos depois a meia-atacante Marta Vieira da Silva é eleita a melhor do mundo.

2007: campeã no Pan do Rio. Em setembro perde para a Alemanha a final da Copa do Mundo (China). Mas no final do ano a alagoana Marte é novamente a melhor do mundo. Em 2008 a sina continua: medalha prateada nas Olímpiadas de Pequim. Enquanto marta é a terceira melhor do mundo pela terceira vez.

Em 2009 o Santos é campeão da primeira Copa Libertadores com a modalidade. O Peixe também conquista a Copa do Brasil feminina. E Marta é tetra como a melhor do planeta. E penta (2010). Ganha mais um Pan. Em 2016 quarta na Copa. Já estava ficando chato para Marta: sexta melhor da Terra (2918)!

PIONEIRISMO POTIGUAR

Os times femininos do ABC e Centro Esportivo Natalense (CEN), ambos da capital do Rio Grande do Norte, começaram a dar o ar da graça graças a Biblioteca Nacional (Brasília/DF). A disponibilização da hemeroteca eletrônica com antigos jornais e revistas de todas as unidades da federação possibilitou a situação.

O ressurgimento das meninas futebolistas dos dois clubes (um alvinegro e o outro tricolor) para a eternidade da história pelas fotografias dos elencos pousados para a revista carioca “Vida Sportiva” (20 de março de 1920).

O assunto é tão vasto, importante e interessante que o JORNAL DA GRANDE NATAL, para não ser repetitivo e enfadonho (e não esticar ainda mais o texto), indica a excelente reportagem de Aira Bonfim (História do Sport) e todas as fontes disponíveis abaixo.

O que mais chamou a atenção dos repórteres, além, é claro, da prática da prática do esporte inventado pelos homens, é a participação da jogadora Jandira Carvalho de Oliveira, aquela mocinha que veio a ser a primeira-dama quando o marido, João Café Filho, assume a presidência com o suicídio do gaúcho Getúlio Dorneles Vargas (1954).

 

O CEN de Jandira Carvalho de Oliveira Café

FONTES

Tribuna do Norte

Globo Esporte

Trivela

TV Cabo Mossoró

Brasil de Fato

Arquivos do Futebol

História do Futebol

História do Sport

Campanha coleta asssinaturas para adequação de passeio público na ponte de Cerro Corá

Movimento para construção de passarela ou faixa de pedestres começou há cinco anos

José Vanilson Julião

Vereadora Maria Claudiceia

A vereador Claudiceia Simões de Maria (Republicanos), pertencente a bancada de apoio ao prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", começa campanha em rede social com o fim de angariar assinaturas de apoio a construção do equipamento urbano e também como forma de chamar a atenção para a aprovação do projeto.

Esta semana a Prefeitura de Cerro Corá, em parceria com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), realiza serviços de melhorias e revitalização na parede do Açude Eloy de Souza.

Enquanto o prefeito Raimundo Marcelino apresentou em redes sociais, ao lado do representante da Empresa Atlântida e do vereador Felipe Silva, o projeto que está sendo analisado para a liberação dos recursos financeiros pela Caixa Econômica Federal.

O sonho de um passeio público no "Eloy de Souza", construído na seca de 1932, começou a ser pautado em audiência em 2018, no Ministério do Turismo, com o acompanhamento do então deputado federal Fábio Faria (PSD), reunido com diversos prefeitos potiguares.

Na ocasião a ex-prefeita Maria das Graça Oliveira (PSD) solicitou a passarela. “Precisamos ligar o Centro ao bairro mais populoso da cidade, que servirá como ponto turístico, ideal para apreciar o pôr do sol no açude”, disse.

Os prefeitos e o deputado foram atendidos por Alberto Alves, secretário-executivo do Ministério do Turismo.

O deputado federal Benes Leocádio, ao que parece, já destinou a verba necessária para excução do projeto.

FONTES

Câmara Vereadores

Blog do Valderi Tavares

DJ Aildo