Enquanto repercute nas redes sociais
a reportagem do programa “Fantástico” (Rede Globo) sobre o final da
investigação do Ministério Público estadual, no qual foi exibida uma gravação
do empresário George Olímpio, em que aponta com alguns detalhes o suposto
envolvimento do senador José Agripino Maia (DEM) e são reiteradas acusações
contra o recém eleito presidente do Poder Legislativo estadual, Ezequiel
Ferreira de Souza Filho, o MP deixou de apresentar um suspeito ou esclarecer totalmente
quem seria uma outra peça chave do processo judicial a ser aberto com a denúncia
oferecida na sexta-feira da semana passada.
A pessoa, de sexo desconhecido, que
falsificou a assinatura do ex-presidente da Assembléia Legislativa e atual governador
potiguar, Robinson Faria, certamente poderá vir a ser uma importante testemunha
de acusação ou de defesa, mesmo acusada de um crime, além do próprio George
Olímpio, para levar a condenação, ou não, dos supostos envolvidos no esquema de
corrupção denunciado pelo empresário ao Ministério Público.
Sabe-se que em qualquer processo
quem acusa precisa obter provas testemunhas e materiais (técnicas), mas pelo
que li na imprensa e em mídia eletrônica, deixou transparecer que o governador
Robinson Faria se submeteu a exame grafotécnico para comprovar se a assinatura
seria dele, sendo constado que houve uma imitação.
Cabe a pergunta. Se o MP comprovou
que a suposta assinatura do governador é
falsa, não deveria pedir exame grafotécnico de todos os denunciados na “Operação
Sinal Fechado”, entre eles o empresário George Olímpio e o deputado estadual
Ezequiel Ferreira de Souza?
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