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quinta-feira, 11 de junho de 2015

O extenso cordão umbilical do Lulão IV

Presidente do Instituto Lula ainda hoje seria sócio minoritário na empresa do ex-presidente. A rede ou teia de aranha se fecha cada vez mais. Defensores fanáticos não enxergam a clareza

José Vanilson Julião
Jornalista

É muito estranho as respostas oficiais do Instituto Lula, da empresa do presidente e da empreiteira Camargo Correa em procurar justificar as doações simultâneas de milhões de reais para as duas organizações privadas, a primeira de cunho político e a segunda iniciativa particular, ligadas a um mesmo homem da política nacional.

Porém a cada passo da operação Lava Jato o emaranhado desta teia de aranha fica cada vez mais pegajoso e sedoso.

Os porta-vozes dos supostos envolvidos nesta tramoia toda certamente quer esquecer, voluntariamente ou não, uma interessante coincidência.

O presidente do Instituto Lula, o também ex-metalúrgico e antigo sindicalista Paulo Tarciso Okamotto, nascido em Mauá, na Grande São Paulo, capital, é sócio minoritário da empresa do presidente, a LLIS Palestras. Pelos na época da criação, em 18 de março de 2011.

Em 1989 participou da coordenação da primeira campanha para presidente do amigo, ao lado de Zé Dirceu e do atual presidente do PT, o fanático, obediente e servil Rui Falcão.

O ‘niponico’ foi presidente do diretório estadual do PT. Participou da fundação do Instituto Cidadania (1990), chegando a presidência em 2001.

Dois anos depois está no Sebrae como administrador-financeiro, sendo eleito presidente em 2005, permanecendo até 2010.


No ano seguinte funda o Instituto Lula, mesmo ano do surgimento da empresa do ex-presidente. Esteve envolvido, antes, na CPI dos Bingos.

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