Andei lendo nos blogues dos radialistas
Ricardo Silva (Globo) e Francisco Inácio (Nordeste FM/98) que o jovem atleta vindo da base do ABC, Janderson,
não quer ser chamado pelo apelido de ‘Chiclete’.
Bem que ele poderia não se incomodar, pois há alcunhas piores. Basta acrescentar uma letrinha, a “s”, e o vulgo se tornaria mais paulatável e comestível aos ouvidos dos narradores, comentaristas, repórteres e torcedores.
Bem que ele poderia não se incomodar, pois há alcunhas piores. Basta acrescentar uma letrinha, a “s”, e o vulgo se tornaria mais paulatável e comestível aos ouvidos dos narradores, comentaristas, repórteres e torcedores.
Enquanto Ricardo Silva diz que tanto
“Chiclete” como Janderson não ajuda no marketing (comercialização) do futebol
atualmente, eu diria que a dica acima causaria o contrario. Basta o garoto
começar a explicar a origem do apelido, com pitadas de graça.
Mas que não diga que veio de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana ou Grande Natal, como “Beleu”! Afinal, qual o nome completo dele? Daí poderia sair o nome de guerra...
Mas que não diga que veio de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana ou Grande Natal, como “Beleu”! Afinal, qual o nome completo dele? Daí poderia sair o nome de guerra...
Pois existem apelidos um pouco mais
estranhos, como o de Flavio Recife, que andou pelo America de Natal e Santa
Cruz de Pernambuco, e não consegue se livrar do “Caça-Rato”, depois de ser
recebido por uma multidão de torcedores do Clube do Remo, de Belém, capital
paraense (Blog do Justino Neto/Esporte na Rede).
Bom avisar ao Janderson que o futebol
paraibano deu ao mundo dois “Clicletes”. Jose Morais, natural do município de
Esperança, e revelado pelo Auto Esporte da capital, e pelo Treze de Campina
Grande, foi artilheiro da Taça Brasil de 1967, com nove gols (outra fonte
aponta seis gols).
Ainda atuou pelo Campinense, Sport Recife,
Portuguesa de Desportos e Fluminense. Em Portugal passagens pelo Vitória (de
Guimarães), mais o alviverde Sporting, um dos três grandes da capital lisboeta,
ao lado do Benfica e Belenenses. Mais o Besiktas (Turquia) e um desconhecido
time frances, encerrando a carreira no Canadá.
Formou-se em Direito. Foi superintende do
Estadio Ernani Sátiro, o “Amigão”, em Campina Grande.
O outro, segundo o site “Agora Esporte”, da
Paraíba, chama-se Everaldo Morais (Chicletes),
provavelmente parente do primeiro, revelado pelo Estrela do Mar de João Pessoa,
atuou no futebol cearense.
O “Chiclete” potiguar foi
um dos destaques na recente Copa São Paulo de Futebol Junior, atesta o diretor
Fred Menezes.
Mais ainda neste primeiro
turno do Estadual os narradores titubeiam na preferência por chamá-lo pelo nome
de batismo ou pelo apelido.
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