Mário Severo Albuquerque Maranhão cursou Direito na capital pernambucana |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Presidente Campos Sales |
Provavelmente a aventura futebolista de Mário Severo como temporário cartola e soprador de apito tenha se restringindo às férias escolar de fim e começo de ano.
As poucas disponíveis
fichas técnicas completas ou incompletas dos jogos, depois de janeiro/fevereiro
de 1917 até 1919, não mais conta com ele dentro de campo ou nos bastidores da
organização do esporte.
Neste último ano ocorre
a conclusão do curso de formação Universitária na Faculdade de Direito do
Recife, ponto de convergência da maioria dos bacharéis potiguares desde a
Independência.
Quando o pai, o
aeronauta macaibense Augusto Severo de Albuquerque Maranhão morre na queda do
balão “Pax” em Paris (12 de maio de 1902), Mário Severo, já era órfão pelo lado
materno, uma professorinha pernambucana dos primos.
A mãe Maria Amélia
Teixeira de Araújo (nome de solteira) falece cinco dias em decorrência de
complicações no parto do menino. Trágica situação comprovada pelo excelente
artigo do empresário Augusto Maranhão na “Tribuna do Norte” (12/5/2007)
Presidente Artur Bernardes |
Os filhos – quatro meninos e a menina – não ficam desamparados. O presidente da República, Manoel Ferraz de Campos Salles, sanciona o Decreto 853 (5/8), publicado no Diário Oficial da União (31/12), concedendo pensão de 200$ até a maioridade.
Com o detalhe de
que a pensão não teria sido estendida ao filho do desaparecido deputado federal
licenciado, da segunda união conjugal com a ítalo-brasileira Natália de Siqueira
Cossini (falecida em 1908), Augusto Natal (falecido em 7/10/1945), já que
Otávio Natal foi “morto infante”.
O Decreto 16.479
(13/5/1923), assinado pelo presidente Artur da Silva Bernardes, dá conta que o
Ministério da Justiça e Negócios Interiores abre crédito de 3:200$, ouro para
pagamento do prêmio de viagem a quem tem direito o bacharel Mário Severo de
Albuquerque Maranhão (15/10/1896 – 37/3/1975).
O antigo
acadêmico Mário Severo casa com a paulista Lúcia
Oliveira Paes de Barros (9/9/1893 – 23/10/1992).
Em
outubro/dezembro de 1932 é décimo presidente do Instituto dos Advogados do
Estado de São Paulo. Como sucessor de Plínio Barreto e antecessor de Henrique Smith
Bayma.
Em 23/2/1937
está entres os juízes nomeados para o Tribunal de Justiça Militar, ao lado de
Romão Gomes e comandante geral da Força Pública paulista, o coronel Arlindo de
Oliveira.
Escreve o artigo “Os
Albuquerque Maranhão” (Revista de História da Universidade de São Paulo, volume
39, número 79, 1969).
FONTES/IMAGENS
Tribuna do Norte
Folha de Macaíba
Blog Coisas que
vou pensando (Carlos Duarte)
Câmara dos
Deputados
Genealogy On
Line
Ministério
Público do Estado do Paraná
Potiguarte
Recife de
antigamente
Revista do
Instituto Histórico e Geográfico/RN (1954)
Senado Federal
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