
Ronaldo Damacio Sé Siqueira, o "Dunga", no "Enxuga-Rato" de Teresina, capital piauiense. O goleiro Batista foi do Potiguar de Mossoró e América de Natal nos anos 70
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
A
mais famosa alcunha do mundo pertence ao homenzinho do famoso desenho animado do
cinema, do filme de longa-metragem “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), uma
produção do norte-americano Walter Elias Disney (1901 – 1966).
Em
segundo lugar vem o ex-jogador e ex-treinador gaúcho Carlos Caetano Bledorn
Verri (Ijuí/RS, 31 de outubro de 1963), o “Dunga”, o capitão da Seleção Brasileira na Copa do Mundo (1994), ano
do tetracampeonato, e ex-técnico do selecionado nacional.
A
manchete principal do Diário de Natal (terça-feira – 6 de abril de 1965):
- Pinheiro, Dunga e Genaro vão ser mostrados hoje à ‘frasqueira”. Com subtítulo:
“As vinte horas o coletivo alvinegro.” Com urna colocada no “Juvenal Lamartine”
pelos diretores do departamento autônimo.
O
jornal relaciona os reforços contratados para recuperar o título perdido para o
Alecrim no bicampeonato (1963/64): Genaro (lateral ou quarto-zagueiro),
Pinheiro (interior esquerdo) e Dunga como centroavante. Todos a disposição do
treinador Dario Souza, antigo jogador do América/PE e do Sport Recife.
O
quarto-zagueiro mato-grossense Ronaldo Damácio Sé Siqueira (Cuiabá/MT,
24/1/1941), o “Dunga”, jogou no ABC na segunda metade dos anos 60. É inscrito
pelo alvinegro para a participação na Taça Brasil 1966 como campeão do ano
anterior.
Entra
em campo na primeira fase em duas derrotas nas partidas eliminatórias com o
Campinense: 2 x 0 (quinta-feira, 14/7), no Estádio Municipal Plínio
Lemos (Campina Grande) e 1 x 2 (domingo, 24/7), no “Juvenal Lamartine”. Os dois
jogos apitados pelo árbitro cearense Louralber Pereira Monteiro.
Currículo:
Goiânia (1965), ABC (1965/66), Sergipe de Aracaju (1966), Quixadá/CE, Piauí (Teresina),
São Cristóvão/MS e Dom Bosco (Cuiabá/MT) e Operário de Várzea Grande/MT (1969).
Podem
existir algumas contradições entre as informações das fontes primárias e secundárias,
pois o Dunga é relacionado na imprensa como oriundo do futebol pernambucano, a
posição é diferente da colhida na rede e que seria irmão de um dos reforços
(merece uma investigação com mais calma).
PS: a provocação para a pesquisa partiu do poeta, músico (tocador de gaita), articulista eventual e torcedor americano, Graco Medeiros, irmão do jornalista e publicitário Alex Medeiros, colunista do diário matutino Tribuna do Norte.
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| Dom Bosco de Goiânia (1969): Dunga, Nenê, Saldanha, Luiz Carlos, Ramão, Gonçalo, Edmundo (repórter), Lino Pinheiro (repórter), Célio, Ferreira, Pinheiro, Dindão e Josias |
FONTES/IMAGENS
Diário de Natal
Tribuna do Norte
Craques do Rádio
Museu da Pelada do Piauí
O Gol
Súmulas Tchê

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