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sábado, 8 de julho de 2023

As 'bocas-de-ferro' do Cine Canário em Cerro Corá

A antiga fachada do prédio com a identificação em cima e ladeada pelos dois alto-falantes

José Vanilson Julião

Nesta noite o radialista “Maninho” (“O Comunicador”) põe duas fotografias em rede social como destaque do Dia da Independência (1970) em Cerro Corá (Seridó).

Eu estava no desfile pelo centro da cidade como aluno da Escola Estadual Querubina Silveira, a da Rua São João, a da Matriz.

Dois detalhes me chamaram a atenção. Uma caminhoneta C-10 (Chevrolet), divisão da montadora multinacional norte-americana General Motors Company, do famoso acrônimo GMC.

A marca vem de Louis Chevrolet, aquisição da GMC. A gasolina, depois diesel, era o carro de quem precisava transportar gente da Serra de Santana para a feira dominical. Transporte caro para a época.

Entretanto o que me chamou mais a atenção numa das fotos foi o prédio do Cine Canário. A fachada. Como era antigamente.

Entre 1967/68, época da inauguração, até os dois primeiros meses de 1975, pelo menos, quando saí da cidade para estudar em Natal.

Hoje o letreiro, Cine Canário, é na parte superior da parede frontal. Antes era mesmo em cima. Não lembro se com armação de ferro ou de madeira.

O antigo letreiro, isso sim, o que me despertou mais saudosismo, ladeado pelos dois alto-falantes. Responsáveis pela emissão da voz de Sebastião Canário.

Anunciando o filme do dia: no domingo, com duas sessões, a matine da tarde, e a exibição da noite. Ou na quarta-feira.

Diante disso não dá para não lembrar os cantores com seus sucessos da época da Jovem Guarda. Dos quais escolho duas figurinhas carimbadas:

Ronnie Von, com “A Praça”, e Nilton César, com “Férias na Índia”.

Enfim, quem quiser saber mais do Cine Canário basta acessar artigos diversos postados no blog “Cerro Corá News”.

Fachada atual (foto de 2017) com o letreiro na parede e sem os autofalantes

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