O potiguar Alberto Galvão de Moura segura o diploma/certificado da Assembleia pernambucana
José Vanilson Julião
Há muito pretendia escrever sobre o economista Alberto Galvão de Moura
(Natal, 7/3/1918 – Recife, 27/8/2009).
E o estopim para agora fazê-lo é decorrência da citação do personagem e
a publicação de uma fotografia em que ele aparece.
Tudo na última postagem em que disserto sobre o antigo goleiro
pernambucano Diógenes Ferreira Prado com passagem pelo ABC em 1937.
E eventualmente o atacante potiguar Demóstenes César da Silva. Do
América/RN, ABC, Ferroviário de Fortaleza, Botafogo/RJ e Atlético Júnior de
Barranquila (Colômbia).
Ele sofria de câncer e faleceu aos 91 pela madrugada de um domingo. No
ano anterior (22 de abril havia recebido o título de cidadão pernambucano.
Sebastião Ribeiro Rufino
Alberto Filho agradeceu ao deputado Nadegi Queiroz (PMN). O parlamentar
Sebastião Rufino enalteceu o homenageado e foi quem discursou no minuto de
silêncio no ano seguinte.
O ex-árbitro lembrou que Alberto Galvão de Moura foi fundador,
tesoureiro, presidente, jogador e treinador do também tricolor Santa Cruz/RN
campeão estadual uma única vez em 1943.
Foi auditor na extinta Sudene (1967/71) e da Superintendência do Vale do
São Francisco. E do Grupo Diario Associados: jornal "Diario de
Pernambuco" e a "Rádio Clube". Atuou também no Bandepe.
Era casado com doa Maria do Carmo e deixou os filhos Ana Dulce, Ângela
Maria e Alberto Filho. Radicado 70 anos na capital pernambucano foi dirigente
22 anos do Sport.
Inclusive o velório aconteceu na sede do rubro-negro (Ilha do Retiro),
sendo sepultado no cemitério de Santo Amaro.
Valdemar de Oliveira
Alberto fundou o Centro Estudantil Potiguar. Chegou na Veneza brasileira
(setembro/1939) e logo no ano seguinte participa da peça "Noite de
Estrelas" direção Valdemar de Oliveira (1900 – 1977).
Em 1943 passou a atuar no Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP) com
estreia na peça "Canção da Felicidade", no Teatro Santa Isabel, com o
mesmo diretor.
Mas a grande paixão, desde Natal, era o futebol. Funda o tricolor local
(1934), cuja lema era "Esporte pela Pátria unida". Foi
vice-presidente do Leão (63/64) e membro do Conselho Deliberativo.
Integrou o Conselho Arbitral da FPF na gestão que edifica o Palácio dos
Esportes Rubem Moreira, sede da instituição na Rua Dom Bosco (Boa Vista).
Delegação do Sport Clube Recife no Torneio de Nova Iorque, nos Estados Unidos da Améria (1963):
José Ramos
(massagista), Valter, Laxixa, Tomires, Fioti, Bentancor (uruguaio), Adelmo, Baixa, Palmeira,
Nenzinho, Djalma, Adonias de Moura (jornalista); sentados: Alemão,
Garrinchinha, Leduar, Alberto Galvão de Moura, Antônio Palmeira, Abílio,
Dirceu, Juths (zagueiro paulista foi treinador do Alecrim Futebol Clube) e Fescina.
FONTES/IMAGENS
A Ordem
Diário de Natal
Diário da Manhã
Diário de Pernambuco
Placar
Assembleia Legislativa/PE
Cada Minuto
Carlos Celso Cordeiro
Fundação Joaquim Nabuco
Lenivaldo Aragão
Verdade Rubro-Negra
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