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Livro de Rubens Lemos Filho sobre o "JL" põe Abílio Medeiros dentro do "gramado" |
Um jogo na festa de inauguração do “Juvenal Lamartine” é mais uma prova de Abílio Medeiros como zagueiro
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
Os depoimentos são convergentes na maioria dos nomes:
o do desembargador João Maria Furtado, o do americano identificado coma inicial
“A”, a reportagem de Mário Dourado sobre a solenidade do cinquentenário e o do
político e magistrado Gil Soares de Araújo.
Acredito
que nenhum dos jogadores pioneiros mais conhecidos e lembrados ficou de fora
das listagens memorialistas: o de João Maria Furtado (“De Maria”) e o do americano
não identificado foram transcritos na revista dos 50 anos do clube, assim como
foi transcrita a reportagem do “Diário de Natal” (terça-feira, 10 de agosto de
1965).
O do Gil
Soares de Araújo foi o último a ser divulgado em página inteira do “Diário de
Natal” (1983), fruto de um pedido do amigo e escritor norte-rio-grandense Luís
da Câmara Cascudo para a obra “Livros das Velhas Figuras” (volume II).
Diante do
quadro somente restava encontrar a participação do médico e político caicoense
Abílio Medeiros, zagueiro citado em todos os depoimentos e na reportagem do
jornal Associado, em algum jogo do clube do coração.
A prova vem do livro do jornalista Rubens Manoel Lemos Filho: “Juvenal Lamartine; Primeiro Estádio – Minha Versão” (lançado em 2022).
No qual relata o torneio eliminatório
de inauguração do Estádio Juvenal Lamartine. Com um dos jogos América 0 – 1 ABC
(sexta-feira, 12/10/1928)
América: Vicente
Vasconcelos Gama, Jaime, Abílio Medeiros, Reinaldo Praça, Francisco de Paula
Pereira Melo (Canela de Ferro), João Ricardo de Morais, Jeremias Pinheiro da
Câmara Filho (Pinheirinho), João Teixeira, Paulo Teixeira de Vasconcelos e Olavo de Freitas.
ABC: Jonatas, Zé
Elói, Dorcelino, Ubá, Mário Crise, Potengi II, Zé Rodolfo de Lima, João Acioly
da Silva (Cabo João), José Martins, Deão (autor do primeiro gol no estádio
contra o Cabo Branco de João Pessoa, a capital paraibana, na época ainda
oficialmente Filipéia) e Augusto Crise (irmão de Mário).
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