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quarta-feira, 9 de abril de 2025

Patrono do Centro de Treinamento foi jogador americano (FINAL)

Livro de Rubens Lemos Filho sobre o "JL" põe Abílio Medeiros dentro do "gramado"

Um jogo na festa de inauguração do “Juvenal Lamartine”  é mais uma prova de Abílio Medeiros como zagueiro

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Os depoimentos são convergentes na maioria dos nomes: o do desembargador João Maria Furtado, o do americano identificado coma inicial “A”, a reportagem de Mário Dourado sobre a solenidade do cinquentenário e o do político e magistrado Gil Soares de Araújo.

Acredito que nenhum dos jogadores pioneiros mais conhecidos e lembrados ficou de fora das listagens memorialistas: o de João Maria Furtado (“De Maria”) e o do americano não identificado foram transcritos na revista dos 50 anos do clube, assim como foi transcrita a reportagem do “Diário de Natal” (terça-feira, 10 de agosto de 1965).

O do Gil Soares de Araújo foi o último a ser divulgado em página inteira do “Diário de Natal” (1983), fruto de um pedido do amigo e escritor norte-rio-grandense Luís da Câmara Cascudo para a obra “Livros das Velhas Figuras” (volume II).

Diante do quadro somente restava encontrar a participação do médico e político caicoense Abílio Medeiros, zagueiro citado em todos os depoimentos e na reportagem do jornal Associado, em algum jogo do clube do coração.

A prova vem do livro do jornalista Rubens Manoel Lemos Filho: “Juvenal Lamartine; Primeiro Estádio – Minha Versão” (lançado em 2022).

No qual relata o torneio eliminatório de inauguração do Estádio Juvenal Lamartine. Com um dos jogos América 0 – 1 ABC (sexta-feira, 12/10/1928)

América: Vicente Vasconcelos Gama, Jaime, Abílio Medeiros, Reinaldo Praça, Francisco de Paula Pereira Melo (Canela de Ferro), João Ricardo de Morais, Jeremias Pinheiro da Câmara Filho (Pinheirinho), João Teixeira, Paulo Teixeira de Vasconcelos e Olavo de Freitas.

ABC: Jonatas, Zé Elói, Dorcelino, Ubá, Mário Crise, Potengi II, Zé Rodolfo de Lima, João Acioly da Silva (Cabo João), José Martins, Deão (autor do primeiro gol no estádio contra o Cabo Branco de João Pessoa, a capital paraibana, na época ainda oficialmente Filipéia) e Augusto Crise (irmão de Mário).

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