O colunista e radialista cearense Tom Barros deu as últimas notas sobre o jogador potiguar "Tidão II" |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Apenas
uma vez o nome incompleto do irmão, o meia-atacante Luiz Alves Cabral, o “Jorginho II”, surgiu em pelo menos
uma reportagem especial assinada pelo falecido jornalista esportivo Everaldo
Lopes Cardoso.
Quanto
ao atacante deslocado depois para a zaga, o “Tidão II”, nem isso. Somente o cruzamento de dados em blogs
especializados em futebol, confirmado pelo “Almanaque do Ferroviário”, resulta na identificação completa dos dados pessoais.
Os
apelidos dos irmãos futebolistas homenagearam o também irmãos Jorge e João Tavares
de Tavares, figurinhas carimbadas na história do ABC Futebol Clubes entre
meados dos anos 40 e a segunda metade dos anos 60.
“Tidão II”, de batismo José Aurino Alves (Natal, 22/2/1942 – Fortaleza, 2016),
permaneceu menos tempo no Ferroviário, apenas uma temporada, uma a menos que Jorginho
(sem o “II” no tricolor de
Fortaleza), se transferindo para o Calouros do Ar e encerrando a carreira no
River (Teresina).
Ele
– curiosamente sem o
Cabral na certidão de nascimento – fez 21 jogos pelo Ferroviário e soma apenas um título, um
triangular em Natal, segundo o almanaque do clube. Estreia em amistoso contra o
Ceará (maio/1963) e realiza o último jogo (1 x 0) em amistoso contra o
Fortaleza (14/12).
Era
personagem frequente na coluna do radialista Francisco Antônio de Paula Barros,
no “Diário do Nordeste”, que o põe em clube amador
por amor ao esporte. Terminou a vida como representante.
Em
outra nota (20/2/2016) Tom Barros diz que familiares e amigos o homenageiam (na
data anterior) com a “Missa da Esperança” na Igreja da Santíssima Trindade, no Conjunto José Walter, em Fortaleza.
FONTES
A Ordem
Diário de Natal
O Poti
Tribuna do Norte
Diário do Nordeste
Almanaque do Ferroviário
O Gol
Súmulas Tchê
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