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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Primeira aparição do nome do "clone" do ídolo

Seleção potiguar (1962): Gaspar, Ribamar, Piaba (Osvaldo Carneiro), Clodoaldo, Berilo de Castro, Jácio Salomão, Cocó, Saquinho (Rivaldo de Oliveira Paula), Zé Maria, Jorginho (Jorge Tavares de Morais) e Ferreira (Furiba)/Acervo   Ribamar  Cavalcante

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Futebol natalense perde seu filósofo. O título da reportagem do Diário de Natal (quarta-feira, 16/10/1974) assinada por EL (Everaldo Lopes) remete a despedida do folclórico zagueiro e lateral-esquerdo Jácio Salomão da Silva (1938 2011) e do meia-atacante Luiz Alves dos gramados.

Em jogo pelo campeonato estadual: Ferroviário 2 x 3 Clube Atlético Potiguar (domingo, 13). O redator, pelo primor dos detalhes do texto, tem dificuldade em transpor para atualidade. Até para não parecer melancólico ao extremo, pelas circunstâncias inerentes as dificuldades dos jogadores na época.

Salomão apareceu para valer no primeiro Globo do Rio Grande do Norte. E o desempenho valeu transferência para o paraibano Campinense. Depois passou pelo Alecrim, Riachuelo e o Atlético. Foi até campeão do Matutão (1971) como treinador do selecionado de Pau dos Ferros/RN.

Ele e o Alves começaram juntos no ABC. E encerram a carreira no mesmo time: o tricolor natalense vinculado à Rede Ferroviária. Foi por isso que o segundo mereceu um complemento na reportagem.

O articulista deixa por último um detalhe importante da reportagem original. Quando cita no primeiro parágrafo ao lado do nome do zagueiro o nome incompleto do jogador Luiz Alves o falecido jornalista Everaldo Lopes Cardoso põe entre parênteses: Jorginho II.

É isso mesmo. Trata-se da primeira vez que aparece na imprensa o nome de batismo do futebolista que havia tomado emprestado ao apelido do ídolo Jorge Tavares de Morais. Mas também não é desta vez que surgem os dados pessoais, como data de nascimento.

Assim como ainda não foi publicado o nome completo do irmão de Jorginho II, o Tidão II, que também toma emprestado o apelido do ídolo João Tavares de Morais, o mano do primeiro Jorginho do alvinegro.

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