JOSÉ VANILSON JULIÃO
“Futebol natalense
perde seu filósofo”. O título da reportagem do “Diário de Natal” (quarta-feira,
16/10/1974) assinada por “EL” (Everaldo Lopes) remete a despedida do folclórico zagueiro e
lateral-esquerdo Jácio Salomão da Silva (1938 – 2011) e do
meia-atacante Luiz Alves dos gramados.
Em
jogo pelo campeonato estadual: Ferroviário 2 x 3 Clube Atlético Potiguar
(domingo, 13). O redator, pelo primor dos detalhes do texto, tem dificuldade em
transpor para atualidade. Até para não parecer melancólico ao extremo, pelas
circunstâncias inerentes as dificuldades dos jogadores na época.
Salomão
apareceu para valer no primeiro Globo do Rio Grande do Norte. E o desempenho
valeu transferência para o paraibano Campinense. Depois passou pelo Alecrim,
Riachuelo e o Atlético. Foi até campeão do “Matutão” (1971) como
treinador do selecionado de Pau dos Ferros/RN.
Ele
e o Alves começaram juntos no ABC. E encerram a carreira no mesmo
time: o tricolor natalense vinculado à Rede Ferroviária. Foi por isso que o
segundo mereceu um complemento na reportagem.
O
articulista deixa por último um detalhe importante da reportagem original.
Quando cita no primeiro parágrafo ao lado do nome do zagueiro o nome incompleto
do jogador Luiz Alves o falecido jornalista Everaldo Lopes Cardoso põe entre
parênteses: “Jorginho
II”.
É
isso mesmo. Trata-se da primeira vez que aparece na imprensa o nome de batismo
do futebolista que havia tomado emprestado ao apelido do ídolo Jorge Tavares de
Morais. Mas também não é desta vez que surgem os dados pessoais, como data de
nascimento.
Assim
como ainda não foi publicado o nome completo do irmão de Jorginho II, o Tidão
II, que também toma emprestado o apelido do ídolo João Tavares de Morais, o
mano do primeiro Jorginho do alvinegro.
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