Wallace Gomes da Costa, revelado no campeonato interno do alvirrubro, na ponta-esquerda. Peço ajuda aos internautas para identificar os demais astros do time nas temporadas 56/57 |
“Zé Maria” some inesperadamente do noticiário após quatro temporadas no RAC
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O centroavante
José Maria da Silva, o “Zé Maria”, chega ao Riachuelo Atlético Clube com a
credencial de campeão da Marinha no Rio de Janeiro pelo time dos Fuzileiros
Navais, e depois de quatro campeonatos potiguares (1960/63) some do noticiário
e se torna praticamente um jogador de um time só, pois não é encontrada
participação em outra agremiação, que não seja o RAC e o selecionado potiguar.
O que
aconteceu depois da meteórica passagem no time “naval” com o rapazola, considerado
pela imprensa local uma revelação tardia do timinho do “Abrigo Melo Matos” no
começo dos anos 50, somente é possível ser detectado parcialmente pela pesquisa
três anos depois do sumiço inesperado das páginas esportivas em reportagem assinada
pelo repórter Everaldo Lopes Cardoso no “Diário de Natal” (terça-feira,
18/1/1966).
A reportagem do falecido
jornalista com passagens pelo jornal Associado e “Tribuna do Norte”, famoso
pelas colunas “Numeradas” e “Apito Final”, respectivamente nos dois impressos,
é feita no decorrer da especulação do retorno do América/RN do licenciamento de
seis anos e evoca a época dourada em que eram revelados garotos para os
principais clubes da capital norte-rio-grandense.
Vejam só os preâmbulos
chamativos da reportagem: “Assunto da volta dá saudade do celeiro que o rubro
foi no passado”, como abertura, seguido do exagerado e redundante título em
três linhas – “Campeonato interno do América FC, em 49, revelou grandes craques
que marcaram época no nosso futebol”. E com os adendos explicativos: - Totinha,
artista da bola, deixou cedo; Wallace, o último dos “Moicanos”; Zé Maria,
craque do Melo Matos.
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