Imagem do tricolor de Teresina, capital piauiense, com arte nas identificações do internauta
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
Vindos
das bases –
infantil, juvenil e passando pelos aspirantes (suplentes ou reservas) – “Tidão II” e “Jorginho II” fizeram questão de
adotar os apelidos dos ídolos, respectivamente, os também irmãos mossoroenses
João e Jorge Tavares de Morais.
Apesar
das coincidências com as alcunhas, posições (atacantes) e a permanência no ABC como
os veteranos, o parentesco fraterno entre os segundos Tidão e Jorginho ao que
parece somente eram conhecidos dos mais íntimos, os parentes e os colegas do
esporte, e, talvez, de algum repórter da época.
O
certo é que a imprensa somente revela que são irmãos quando da transferência
deles para o futebol cearense, inicialmente para o tricolor Ferroviário de
Fortaleza em abril de 1963. E os nomes de batismo e da certidão de nascimento
nunca foram revelados nos jornais nos anos seguintes.
Tampouco
em alguma reportagem especial na década seguinte, quando, uma vez ou outra, com
temas diferentes, são citados os apelidos do histórico quarteto de futebolistas
domésticos e com amplitude apenas na região nordestina.
Até
mesmo o detalhe da motivação para a adoção dos apelidos dos ídolos passa ao
largo das reportagens dos anos 60.
Sendo
o pormenor revelado eventualmente em reportagem especial do falecido jornalista
esportivo Everaldo Lopes Cardoso para “O Poti” (domingo, 13/7/1975).
Mas
nada dos nomes reais. Somente com o recente cruzamento de dados obtidos pela
internet vem à tona a identificação completa.
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