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| "Petinha" veio do Paraná, foi campeão no ABC (1970), vendido ao Náutico, com Marinho de contrapeso, retornou a Natal pelo América (1971), e fez parte da grande equipe do Cosern (Força e Luz) |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O perfil traçado pela reportagem da Tribuna do Norte (23/5/1969)
foca no começo da carreira, desempenho e dados pessoais do centroavante João
Batista de Almeida, o “João Galego”, descoberto no campeonato da Liga das Rocas.
Mas a característica do jogo ou pela atuação em campo quem dá
o pontapé inicial é o tópico com ele no semanário dominical O Poti
(27/4), mesma data do clássico ABC 1 x 1 América pelo campeonato estadual.
A reportagem “Quem é quem do clássico dos milhões” o
classifica: - Tem mais raça do que técnica. Mas que começou a perder espaço com
a chegada do atacante paulista “Esquerdinha” (Sérgio Depercia).
O que é corroborado pelo jornal concorrente no segundo semestre do ano seguinte: “Um cara de futebol feio, duro, desengonçado, mas que fazia gols à beça.” Almeida renova o contratado na virada de fevereiro para março.
Sequer entra nas partidas do alvinegro pelo Torneio Início (1/3), inclusive na final contra o Clube Atlético Potiguar, que acaba campão pela segunda vez desde 1968. Dia 6/3 participa do amistoso com o Palmeiras (1 x 1), o primeiro clube da capital paulista no Rio Grande do Norte.
E durante a campanha do título alvinegro de 1970 João
Galego entra em campo apenas duas vezes sem marcar gols. E desde o começo da
competição perde a posição de vez para o parnamirinense Ilson Peres de Farias,
o “Petinha”, vindo do São Paulo londrinense, no interior do estado do Paraná
(Região Sul).
Após o
encerramento do campeonato em julho começa a cogitação da saída dele e os
possíveis destinos. No segundo semestre
treina no Riachuelo Atlético Clube, a agremiação de origem, para a temporada do
ano seguinte. Em 1972 joga pelo rubro-negro CAP.
Mas antes, em abril, participa de um torneio quadrangular, no campo do 16 Regimento de Infantaria, envolvendo as seleções das três armas, Exército, Marinha e Aeronáutica, mas a equipe da Polícia Militar, conforme informação do memorialista José Ribamar Cavalcante, o ponta-direita da Base Aérea.

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